É inevitável. Eleições presidenciais mobilizam todo o debate político nacional. Em cada esquina, bares, barbearias, filas, ou qualquer outro espaço de encontro, as pessoas repercutem os temas que estão na pauta eleitoral.
A democracia brasileira, nas eleições que se avizinham, 2010, sedimentará uma discussão importante sobre o papel do Estado na economia, e essa discussão estará mediada pela experiência de dois partidos no governo: O PT e o PSDB.
Mas o que é melhor: dessa vez, um contingente gigantesco de pessoas estarão inseridas e serão capazes de escolher a partir de suas próprias necessidades se querem que o Estado continue a lhes proteger, e que lance a definitiva possibilidade de que eles dependam cada vez menos do Estado(ao menos, diretamente), ou se retrocedem a um tempo de exclusão e marginalização da vida do país.
Como convém a uma disputa dessa envergadura, os discursos estarão impregnados da necessidade de afirmação sobre o outro, mas o viés que lhes darão contorno é, SEMPRE, ideológico: Estado forte ou Estado mínimo? O que significa Estado forte?
Leiam aqui alguns trechos da revista Carta Capital dessa semana, e degustem os aperitivos:
Coluna A Semana.
Os dogmáticos e a realidade
FINANÇAS. O BB registra o maior lucro da História e cala os críticos.
"(...)Na quinta-feira 25, o BB anunciou lucro de 10,5 bilhões de reais, até o momento o maior registrado no sistema financeiro nacional. Os ganhos cresceram 15,3% em relação a 2008(...).
O BB não só foi fundamental para que a economia brasileira sentisse em menor grau os efeitos da crise internacional como sua estratégia, na contramão do resto do setor financeiro, revelou-se lucrativa(grifo nosso).(...)
Os ataques a política do BB é uma boa medida de como se dará o debate eleitoral neste ano.(...)
Dependesse desses legionários da boa-fé liberal, o BB, a Caixa e a Petrobrás já teriam sido leiloados a preço de banana. Fica a pergunta: com quais instrumentos o Brasil teria enfentado a crise?"
Página 15, número 585.
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