sexta-feira, 9 de julho de 2010

O lacaio da direita



Roberto Freire foi dirigente do histórico PCB, hoje é o "coronel" pigmeu que manda nessa legenda ideologicamente inexpressiva e eleitoralmente decadente (refúgio para todo tipo de oportunistas) que é o PPS. O elo mais fraco da "correia de transmissão" da direita brasileira. Pois bem, esse ressentido pós-comunista pseudogramsciano, acaba de prestar mais um serviço de lacaio ao fazer coro com a direita mais raivosa que quer extiguir o Bolsa Família.
Em plena disputa presidencial, Serra já fez "autocrítica" e passou a inclui o Bolsa Família no rol dos “bons programas” da gestão Lula. Uma iniciativa que promete “manter e ampliar”.
Para Freire, contudo, trata-se de iniciativa de caráter “assistencialista e eleitoreiro”. Só vê utilidade para o programa em “situações emergenciais”. O Governo Lula é “conservador no social, com seu assistencialismo”. O Bolsa Família tem “caráter mais assistencialista e eleitoreiro. Anteriormente, com a contra-prestação social [exigida sob FHC?], o caráter era mais compensatório”. Nem Serra ousa desempenhar esse papel de viúva de FHC: perde votos!
Com figuras públicas desse tipo sempre resta aquela dúvida: trata-se de genuína ignorância ou é só mais um caso de má-fé patológica?
De qualquer forma, quando lideranças políticas outrora relevantes chegam a esse nível de decadência e vassalagem sempre há o recurso da "porta de saída"...

Núcleo mundo cão

Os novos amigos de Bruno o aguardam ansiosamente...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Voto Válido: Chico D'Angelo 1310


"Pra você o que é ser um Deputado de Campos?

É ter nascido em Campos?

É morar em Campos?

É ter feito projetos que beneficiem a nossa cidade?

Pensando nisso e em outras muitas questões apresento a minha opção, foi nele que votei em 2006 e como não me decepcionou em sua atuação na Câmara Federal vou repetir o voto e fazer mais: lutar para que seja eleito porque sou daquelas que acredita que político não é tudo igual.

Ana Paula

Desagravo ao Povo de Campos



A mão de Deus ao fazer o mundo foi pródiga com o nosso continente e em especial com o nosso pedaço de chão e mar. Ciente de que apagaríamos o verde das nossas florestas de jequitibás, perobas e jacarandás e toldaríamos as águas dos nosos paraibas e itabapoanas de córregos e nascentes límpídas, reduzindo as possibilidades de muitos, colocou lá nas produndezas dos nossos faróis de São Tome, na natureza sábia que a tudo transforma e não se agride, como alternativa para as nossas escaramuças e bandeiras de descobertas, o ouro negro para acalentar nosso proceder padrasto que desertificou e tornou árido e improdutivo o nosso solo goitacá.
Do nada, nos transformamos econômicamente de uma hora para outra em um riquíssimo emirado guarani. Passados períodos desastrosos como o escravagismo e o exterminio dos nossos guerreiros das matas depois nos encarregamos de expulsar nossos nativos das terras e os jogarmos nas favelas e comunidades desassistidas, o santo óleo que brotava do mar era a esperança para resgatar os açoites e sofrimentos que nossos ancestrais sofreram em seus corpos e almas.
Era tanta riqueza que até uma lei foi necessária para royaltizar a sua abundância e pagar antigas e novas agressões ao nosso sofrido meio ambiente. No entanto,o homem, seja caboclo, índio, mameluco, que é o mais importante ente nessa natureza boa e mãe, não tem sido alcançado com esse novo eldorado de riqueza farta.
E por ser muita que dava até pra ter uma professora em cada casa, um médico ao lado de cada cama e duas ocupações bem remuneradas como alternativa para a escolha de cada ser que entra no mercado laborial a sua procura.
Mas não é isso que a população vê. Ainda existem salas vazias de quem ensina e daqueles que querem aprender. Quem tem a dor e a enfermidade procura sua cama nos postos e hospitais e ali não acha muitos dos remédios para sua dor e quando encontra um leito, muitas vezes aquele é o último de sua vida desassistida a ficar pelos corresdores cheios de sofrimento e dor entrelaçada por mangueiras e macas de longa esperas. Quando não é dessa forma, muitos, principalmente os mais jovens,vítimas da violência, estocam com suas vidas as estatísticas dos óbitos produzidos pela crescente ausência de oportunidades dignas para um cidadão que encontra em atividades ilícitas uma alternativa de trabalho.
Por isso, nesse dia, aqueles que tem a responsabilidade de administrar os governos e o bem público, independente dua sua sigla partidária ou ideologia precisam, além de novos juramentos e procedimentos, devem fazer ecoar aos cantos e ventos um retumbante grito de desagravo e um pedido de desculpas ao povo de Campos.

Núcleo da Copa


Esse magnífico espécime feminino, a uruguaia Mônica Farro, promete ficar desnuda em caso da vitória da celeste: Avanti Uruguai!

Assim é a democracia




Logo abaixo, para quem não leu, a revista Carta Capital, pelo seu editor, Mino Carta, explicita seu apoio a Dilma, numa demonstração de transparência e respeito aos seus leitores e à sociedade.

Por que apoiamos Dilma?

Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor

Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.
O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.
De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.
E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.
E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.
Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.
Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em
afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...

Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.
E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. E quando o então ministro da Justiça Tarso Genro aceitou a peroração de um grupelho de fanáticos do Apocalipse carentes de conhecimento histórico e deu início a um affair internacional desnecessário e amalucado, como o caso Battisti. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.


Parabéns ao Mino Carta pela virtude de exercer o bom jornalismo.

PRESIDENTE DA CUT-Rio se reúne em Campos com nova direção do SINPRO local


O presidente da Central Única dos Trabalhadores-RJ, Darby Igayara, vem a Campos amanhã, 07/07, quando se reúne com a direção recém empossada do Sindicato dos Professores de Campos e São João da Barra (SINPRO).

Eleita em dezembro com o apoio da Central para reconstruir o SINPRO local se reaproximando dos professores e dando vida à entidade, a diretoria liderada pelo professor Fabio Siqueira precisou aguardar decisão judicial garantindo finalmente a vontade democrática da categoria no último dia 15 de junho.

Darby, que virá a Campos acompanhado de diretores do SINPRO Rio, da CONTEE (Confederação Nacional dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino) e da CUT Rio, vem discutir com a direção do sindicato local o apoio da Central no processo de reconstrução do SINPRO Campos e os caminhos do movimento sindical no Estado.

A reunião vai acontecer às 14h no auditório do SINDIPETRO-NF. Às 16h, no mesmo local, Darby e Fábio se reúnem ainda com outros dirigentes de sindicatos cutistas da cidade com o objetivo de integrar ainda mais as lutas dos sindicatos ligados à Central em Campos.

Vida que segue...

TSE confirma cassação
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, negou na noite desta segunda-feira (5) recurso da prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho, e de seu vice, Francisco Arthur de Oliveira, contra a cassação de seus mandatos.


Segundo o TSE, “os políticos alegaram haver o risco de prejuízo de impossível reparação, uma vez que estão impedidos de exercer as funções para as quais foram eleitos”. Afirmaram ainda que a comunidade de Campos também seria prejudicada, pois o TRE determinou a realização de novas eleições no município e “sucessivas alternâncias no exercício da chefia do executivo sempre são traumáticas”.

Em sua decisão, o ministro Lewandowski afirmou que não existem “razões que justifiquem a reconsideração dos fundamentos lançados pelo ministro Marcelo Ribeiro” e que para “adotar premissa diversa seria necessário o reexame de fatos e provas”, o que não pode ser feito por meio do recurso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mais do mesmo

Interessante perceber como o mundo dá voltas!! Na planície, nem sempre rosa, o preterido da família, assume o cargo de prefeito. Apesar das declarações de continuidade do Governo de sua cunhada, dizer que nada vai mudar, ainda tenho minhas dúvidas. Parodiando Garotinho nas referências bíblicas, quero ver quem vai ser Caim e quem vai ser Abel. A justiça de Deus vai dizer.
Já no âmbito da disputa presidencial, José Serra, não para de falar besteiras. De tão paradoxal, tão preconceituoso que foi com Evo Morales, a quem chamou de índio, conseguiu um Ìndio da Costa, do Atlântico, para ser seu vice!!! Quem diria!! E, a pérola mor: além de dar conselhos sobre amantes, a pergunta mais elaborada que conseguiu fazer a seu vice, foi se ele namorou a Daniela Cicarelli!!! Surreal!!!

Chico Villela, no site novae, refletiu muito bem isso:

OK, vamos lá, vamos fazer como a Veja, assumir o papel de mau gosto: a partir de hoje, só me refiro a José Serra como José Serra, o Escroto.Mas como tratar com elegância e diplomacia alguém como José Serra, o Escroto? Não se pode chamar o candidato do PSDB de “calhorda” e “vigarista”: isto não é “bom jornalismo”. É gratuidade. Mas, a partir de hoje, podemos e devemos todos chamar José Serra de José Serra, o Escroto.O que o candidato José Serra, o Escroto não sabe é que sua proposta política foi enterrada após longo velório com o encerramento do governo do seu guru FHC, que ele tenta esconder, com vergonha, até agora. E José Serra, o Escroto não conta para o público atento que seu guru FHC fuma maconha no quartinho dos fundos de sua casa e do país e da vida política internacional. Maconha é droga, e droga é coisa de índio! A questão é José Serra, o Escroto talvez possa querer morrer, fugir da sua realidade de perdedor, de herdeiro do comando da direita nacional; logo ele, que foi presidente da UNE e exilado, diz ele, de esquerda. Se pudesse, José Serra, o Escroto gostaria de voltar o filme da sua vida. Mas agora é tarde. Agora, é tarde até para a irremediavelmente perdida dignidade de José Serra, o Escroto.

Muitas questões nacionais e mundiais na pauta. Uma eleição que vai definir que Brasil queremos. Tudo para dizer, pensar, refletir. E José Serra fez a pergunta menos importante ao seu vice, que mal conhece. “Você namorou a Cicareli?” E todos riem, como uma reunião de “tios” em torno de um exemplar da Playboy. Depois falam que a gente pega no pé, mas não existe sexismo maior do que querer saber quem “fica” ou “ficou” com quem, para não usar um termo chulo.

E ainda tem gente que duvida que Dilma seja mais preparada.



Ser ou não ser?


A POLÍTICA COMO TRAIÇÃO!
1. Nenhuma outra atividade, como a política, no sentido da luta pelo poder, implica tanta disposição a trair os mentores que se apresentam como companheiros ou amigos.
2. Maquiavel situou a traição dentro da "virtú" política, que pouco tem a ver com a moral e com o ódio.
3. A traição pode plasmar a dialética hegeliana (só que sem a idéia de progresso) na qual se nega o anterior : não se trai para ser igual ao traído. Isso explica que alguém que estava trabalhando com seu predecessor acabe sendo muito diferente ao chegar à cúspide.
4. Para ser traidor deve se ter resistência. As traições ocorrem dentro de uma mesma família (política). Não se trata de se passar ao inimigo, mas de trair o amigo, o companheiro, dentro do próprio grupo. Os desdobramentos nem sempre são pacíficos
Andrés Ortega

domingo, 4 de julho de 2010

A ralé brasileira


Jessé Souza é coordenador do Centro de Pesquisa sobre Desigualdade Social da Universidade Federal de Juiz de Fora e, com André Grillo e outros, lançou recentemente o livro A ralé brasileira: quem é e como vive (Belo Horizonte: Ed. UFMG), em que estuda as características dessa “parcela da população que vive como subgente”. Confira seus argumentos a seguir:

Diversos estudos mostram que a proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha de miséria caiu 43% desde 2003. Em seu último livro, o senhor diz ser falsa a tese de que a desigualdade brasileira está desaparecendo. Por quê?

Em primeiro lugar há que se dizer que esses números são expressivos e refletem tanto o efeito do recente crescimento da economia brasileira, quanto, também, o sucesso inegável de diversas políticas sociais do atual governo. Os índices que demonstram recuo na miséria ou pobreza a partir de um patamar absoluto de renda, dizem, no entanto, apenas que a pobreza absoluta diminuiu. A desigualdade é um conceito relacional e diz respeito à distância — no nosso caso o abismo — entre as diversas classes sociais que disputam recursos escassos em uma sociedade dada. Existe aqui, portanto, o risco de que o “fetiche do número” encubra o principal.

O principal é que o Brasil é uma das sociedades complexas mais desiguais do planeta, porque entre 30% a 40% de sua população têm inserção precária tanto no mercado quanto na esfera pública. Existe toda uma “classe social”, nunca percebida enquanto tal no debate público — a não ser fragmentariamente enquanto temas soltos e sem relação entre si como “violência”, “desqualificação da mão de obra”, “insegurança pública”, “repetência escolar”, “criminalidade”, “transporte público”, “saúde pública”, etc. — que tende a reproduzir sua precariedade indefinidamente. Imaginam-se 500 problemas para não se ver o único problema efetivo que é a raiz e o núcleo de todos os outros. Fragmenta-se indevidamente a realidade e confundem-se as hierarquias das questões para não se ver o óbvio: que somos uma sociedade altamente conservadora e perversa que aceita conviver com uma porção significativa da sua população vivendo como “subgente”, com empregos precários e sem articulação política de seus interesses.

É esse fato, e não nenhum outro, o que verdadeiramente nos separa das sociedades política e moralmente mais avançadas do chamado “primeiro mundo”. Essa classe social, que chamamos provocativamente de “ralé”, num pais que eufemiza, nega e jamais discute seus conflitos de frente, é a mão de obra barata a serviço das classes média e alta que podem — contando com o exército de empregadas, faxineiras, moto-boys, porteiros, zeladores, carregadores, babás e prostitutas, para o serviço pesado e desvalorizado — se dedicar às ocupações rentáveis e com alto retorno em prestígio e reconhecimento. É isso que chamo de “desigualdade abissal” como nosso problema central. Os outros são “nuvens de fumaça” para que não se perceba o que é importante e o que hierarquicamente deveria vir primeiro.


Para ler a entrevista na íntegra: