quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Declaração de Voto do Núcleo Lenílson Chaves


Presidente: Dilma Rousseff 13

Governador: Sérgio Cabral 15

Senador: Lindberg Farias 131

Deputado Federal: Chico D'Angelo 1310

Deputado Estadual: Carlos Minc 13001

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vamos vencer no 1º turno!

"A mulher mais importante do mundo"

Do site Carta Maior:

Jornal inglês diz que Dilma é "uma líder extraordinária"

O jornal The Independent destacou neste domingo que o Brasil se prepara para eleger no próximo final de semana a "mulher mais poderosa do mundo" e "uma líder extraordinária". As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Jornal também afirma que candidata tem sofrido ataques em uma campanha impiedosa de degradação patrocinada pela mídia brasileira.

Hugh O'Shaughnessy - The Independent

"A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff seria mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa já tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.

Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.

Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamavam “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.

A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.

Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.

Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.

Ela fez mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.

Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.

A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo."

Tradução: Katarina Peixoto

Diferença entre Datafolha e Vox Populi

Todos se lembram que até um determinado ponto da campanha eleitoral ou mesmo antes da campanha começar, existiam diferenças absurdas entre o Datafolha e os outros institutos de pesquisa. Só quando a situação punha em risco a "reputação" do instituto é que resolveram ceder e inventaram uma pseudo-razão para o crescimento "repentino" da Dilma.
Agora voltaram à velha tática.
Confiram aqui o post do Roberto Moraes.


Diferença entre Vox Populi e DataFolha


O Vox Populi diário deu ontem um resultado que difere da pesquisa do DataFolha divulgado hoje, pelo jornal Folha de São Paulo. Qual dos dois está correto? Veja a diferença:

Vox Populi - DataFolha:
Dilma - 56% - 51%;
Serra -27,5%- 32%;
Marina-15% - 16%;
Outros - 1,5% - 1%.

PS.: Atualizado às 11:32: Há três novas pesquisas a serem divulgadas entre hoje e quinta-feira: do Ibope, Sensus e outra do próprio Datafolha. O Ibope também já registrou pesquisa de boca-de-urna para divulgar no dia da eleição no fechamento das urnas

Carreata de Lindberg nessa terça em Campos

Nosso candidato ao senado,Lindberg Farias, líder nas pesquisas, participa de uma carreata nessa terça-feira em Campos.
A concentração será no aeroporto às 9h30min.
Campos com Lindberg 131 rumo à vitória!!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estudantes de Campos na luta por moradia



Companheira Norma, sempre na vanguarda dos movimentos sociais, convoca:

Companheiras e companheiros,
hoje, pela manhã, aconteceu a ocupação de uma casa ao lado da UFF pelos
estudantes da mesma, do IFF e da UENF, com o objetivo de transformá-la
na casa dos estudantes universitários de Campos.
Até agora está tudo tranquilo, mas pela manhã é necessário a nossa
presença e nosso apoio à luta dos (as) estudantes.

Os que "defendem a democracia"




Por trás dessa "defesa", há uma mutação; com esses defensores, a democracia não precisa de inimigos


A RETA FINAL desta campanha presidencial talvez seja lembrada como o início de um certo realinhamento da política brasileira. Durante o governo Lula, vimos várias críticas às práticas políticas do consórcio governista. De fato, um dos pontos fracos do governo foi a ausência de vontade política capaz de ultrapassar os vícios institucionais da democracia brasileira, suas negociações obscuras, impronunciáveis, assim como de inaugurar um ciclo de aprofundamento das práticas de participação popular na gestão do Estado.

No entanto, não foram problemas dessa natureza que levaram a oposição a terminar a campanha presidencial vociferando acusações como "fascismo", "igual a Mussolini", "chavismo", "autoritarismo" e "destruidor da liberdade de expressão e da democracia". Uma subida de tom que, provavelmente, não desaparecerá nos próximos anos. Por trás dessa "defesa" da democracia e da liberdade, há uma estranha mutação do sentido das palavras. Isto a ponto de podermos dizer que, com defensores desta natureza, a democracia brasileira não precisa de inimigos.

Por exemplo, eles gostam de dizer que a democracia exige instituições fortes e estáveis, mas normalmente temem qualquer um que lembre que, acima de tudo, a democracia exige poder instituinte soberano e sempre presente.

A democracia nunca temeu modificar e reconstruir instituições que funcionam mal. Poderia arrolar aqui a história da estrutura institucional de países como a França, para ficar em apenas um exemplo.

O fato realmente mortal para a democracia é quando alguns conseguem impor a opinião de que o aumento da visibilidade do poder instituinte, da força da participação popular, é um risco à "normalidade institucional". Tentar desqualificar a discussão sobre a participação popular como "chavismo" é tão tosco quanto dizer que a democracia parlamentar não passa da figura política da gestão do capital.

Por outro lado, acusar o governo de atentar contra a liberdade quando afirma que certos órgãos de imprensa agem como partidos políticos é, isso sim, querer ignorar a natureza do embate democrático.

É absolutamente normal que certos setores da imprensa sejam claramente definidos do ponto de vista ideológico e que tomem posição a partir disso. Da mesma forma, é normal que setores da classe política procurem criticar tais pontos de vista. O governo Barack Obama afirmou, com todas as letras, que a Foxnews agia como um partido político e, nem por isso, foi comparado a Mussolini. Não há por que ver algo diferente no caso brasileiro.

Uma certa serenidade a respeito das relações entre mídia e democracia é mais do que necessária atualmente. Contrariamente ao que querem alguns, a imprensa não é responsável por todos os males do país, nem os casos de corrupção foram invenções das Redações. No entanto, discussões sobre avaliação de concessões públicas de meios de comunicação, oligopolização e concentração do mercado de informações, criação de órgãos e conselhos públicos de fiscalização não escondem, necessariamente, a sanha de destruir a liberdade de expressão.

VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP

domingo, 26 de setembro de 2010

Pesquisas confirmam perspectiva de vitória de Dilma no 1º turno


Chico D'Angelo: Mandato Popular em Defesa do Estado do Rio de Janeiro




Durante meu primeiro mandato não poupei esforços para defender os interesses de toda a população do Estado do Rio.

Sou Presidente da Frente Parlamentar HIV/Aids e Coordenador da bancada do PT na área da saúde, além de integrar as Comissões de Seguridade Social, Minas e Energia, PEC09807, CEXEMEND (que defende os interesses do Rio de Janeiro e Espírito Santo na distribuição dos royalties do petróleo), CEXRIO (que acompanha e apóia as ações institucionais para resolução dos problemas causados pelas chuvas de abril/2010) e PEC27008.

Entre autoria e relatoria, foram 20 projetos apresentados por mim na Câmara dos Deputados, dos quais destaco a criação da PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, antigo pleito do setor, e a elaboração de Projeto de Lei que cria o Cadastro Nacional de Obras Públicas, que dará mais transparência aos trâmites licitatórios.

Por outro lado, percorri todo o território fluminense, conhecendo as diferentes realidades de cada município e fui parceiro de várias Prefeituras do Estado, auxiliando e articulando, junto aos Governos Federal e Estadual, a liberação de verbas para aplicação nas áreas da saúde, educação, desenvolvimento econômico, cultura, lazer, dentre outras.

Nesta campanha tenho recebido o apoio e carinho de milhares de pessoas que reconhecem o mérito e a relevância da minha atuação.

No meu próximo mandato continuarei lutando arduamente pela valorização dos profissionais da saúde, e consequentemente pela melhoria da saúde pública, pelo desenvolvimento sustentável, pela educação de qualidade, pela defesa do meio ambiente, pelo direito a cultura e lazer, pela ética na política e por todas e quaisquer demandas que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e igual.

Vamos juntos!

Forte abraço
Chico D'Angelo

Serra e a imprensa

Do Conversa Afiada:
"Serra persegue jornalistas.
Veja os melhores momentos"


No Passaran!!


O maldito PIG está alvoroçado e virá para a reta final com gosto de sangue na sua bocarra golpista.  Para quem imaginava que o "PIG" era uma figura de linguagem, um recurso retórico, a sinergia mutuamente referenciada denotam uma articulação orgânica  e perigosa. Este golpismo tem história e tradição. Temos que combatê-los sem trégua. Grande inspiração neste combate é a revista Carta Capital, capitaneada pelo incansável Mino Carta. Eis o texto do Mino para esta reta final de disputas eleitorais: 
"(...) os golpistas arvoram-se a paladinos de uma legalidade que eles somente ameaçam. A união da mídia já produziu alguns entre os piores momentos da história brasileira. A morte de Getúlio Vargas, presidente eleito, a resistência a Juscelino, o golpe de 1964 e suas consequências 21 anos a fio, sem contar com a oposição à campanha das Diretas Já. Ou com o apoio maciço à candidatura de Fernando Collor, à reeleição de Fernando Henrique, às privatizações vergonhosamente manipuladas.
É possível perceber agora que este congraçamento nunca foi tão compacto. Surpreende-me, por exemplo, o aproveitamento que o Estadão faz das reportagens de Veja, citada com todas as letras. Em outros tempos não seria assim, a família Mesquita tachava os Civita de “argentários” em editoriais da terceira página. As relações entre os mesmos Mesquita, os Frias e os Marinho não eram também das melhores. Hoje não, hoje estão mais unidos do que nunca. Pelo desespero, creio eu.
A união, apesar das divergências, sempre os trouxe à mesma frente quando o risco foi comum. Ameaça ardilosamente elevada à enésima potência para justificar o revide pronto e imediato. E exorbitante. A aliança destes dias tem uma peculiaridade porque o risco temido por eles é real, a figurar uma situação muito pior do que aquela imaginada até o começo de 2010. Desespero rima com conselheiro, mas como tal é péssimo. De sorte que estão a se mover para mais uma Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade. A derradeira, esperamos. Não nos iludamos, no entanto. São capazes de coisas piores.
Otimista em relação ao futuro, na minha visão vivemos os estertores de um sistema, mudança essencial ao sabor de um confronto social em andamento, sem violência, sem sangue. Diria natural, gerado pelo desenvolvimento, pelo crescimento. Donde, por mais sombrios que sejam os propósitos dos verdadeiros inimigos da democracia, eles, desta vez, no pasaran. Eles próprios se expõem a risco até ontem inimaginável. Se houver chance para uma tentativa golpista, desta vez haverá reação popular, com consequências imprevisíveis."
(para o texto completo, clique aqui)