sábado, 24 de julho de 2010

"Instituto parceiro" decreta empate técnico


Segundo o datafolha permanece empate técnico entre Dilma e Serra para sucessão presidencial 2010. Contudo, se na estimulada os números de intenção de voto são 37% (Serra) x 36% (Dilma), na declaração espontânea de voto temos uma vantagem significativa para a candidata petista: 21% (Dilma) x 16% (Serra). Marina tem respectivamente 10% (estimulada) e 4% (espontânea). O índice de rejeição, que atesta a opção de não votar "de jeito nenhum" no candidato, apresentamos em ordem decrescente: 26% (Serra), 19% (Dilma) e 13% (Marina). Na projeção de 2º turno temos 46% (Dilma) x 45% (Serra). Tá chegando a hora...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quem sou eu?


"Eu não sou candidato da oposição, eu sou o candidato do 'pode mais', do 'dá pra fazer'.”

José Serra

Logo logo Serra além de se dizer "amigo" de Lula vai se tornar aliado político de Dilma! Vá de retro coisa ruim!

Dilma amplia vantagem




iG
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lidera a disputa presidencial deste ano e aparece com 8 pontos de vantagem sobre o rival José Serra (PSDB) tanto no primeiro como no segundo turno, aponta pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta-feira. Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra tem 33% e Marina Silva (PV) 8%. Segundo o Vox Populi, José Maria Eymael (PSDC) tem 1%.
Os outros cinco candidatos não pontuaram. Os votos brancos e nulos somam 4% e 13% dos entrevistados estão indecisos. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Esta é a primeira pesquisa nacional divulgada depois da oficialização das nove candidaturas à Presidência.
Na sondagem anterior, divulgada no dia 29 de junho e que incluía 11 nomes, Dilma tinha 40% contra 35% de Serra e 8% de Marina. Os brancos e nulos eram 5% e os indecisos 11%. A diferença entre a petista e o tucano subiu de cinco para oito pontos. Segundo o Vox Populi, Dilma venceria Serra em um possível segundo turno por 46% a 38%. Na pesquisa espontânea, a petista tem 28%, Serra 21% e Marina 4%.
Embora não seja candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 4% e o candidato indicado por ele com 1%.
A ex-ministra da Casa Civil tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde chega a 54% contra 24% de Serra e 5% de Marina. O ex-governador de São Paulo vai melhor na região Sul, onde tem 39% contra 35% da petista e 7% de Marina. Ele também está na frente na região Sudeste, com 36% contra 34% de Dilma e 10% de Marina.
A petista lidera tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Ela tem 43% das intenções do eleitorado masculino contra 34% de Serra e 7% de Marina. No eleitorado feminino, Dilma tem 38%, Serra 32% e Marina 9%. A ex-ministra é a preferida em todas as faixas e níveis de ensino.
Quanto à renda familiar, Serra está na frente, dentro da margem de erro, entre os que ganham mais de cinco salários mínimos com 37% a 36% de Dilma e 11% de Marina. A petista tem o menor índice de rejeição, 17%, contra 24% de Serra e 20% da senadora do PV. O Vox Populi ouviu 3.000 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Democracia, Justiça e controle político


Quase terminando um artigo sobre o controle social dos governos locais, eis que Campos sofre nova intervenção judicial em seu processo eleitoral depois da posse dos eleitos e transcorrido mais de um ano do mandato, tal como na eleição de 2004, sem que isso signifique efetivamente uma luz no fim do assombroso túnel da instabilidade política municipal, muito ao contrário.
(...)
Tanto no caso do uso indevido da máquina e recursos públicos para a promoção de seu grupo, caso das eleições de 2004, quanto no uso indireto dos mesmos, visando, segundo o TRE/RJ, à promoção de “práticas panfletárias da rádio e do jornal O Diário”, no caso das eleições de 2008, estamos diante do mesmo problema que resta intocado: a privatização do público pela classe política, entendida como o conjunto dos grupos que, uma vez eleitos, independente de sigla e ideologia, utilizam recursos além dos esforços partidários e da legislação pertinente para se perpetuarem no poder.
(...)
Tais experiências mostram com nitidez que intervenções judiciais com foco exclusivamente eleitoral, contra lideranças políticas acostumadas ao amplo conforto no trato da coisa pública, em meio a uma sociedade resignada, não produzem os resultados saneadores esperados. Muito pelo contrário, acabam por promover, inadvertidamente, quadros despreparados para o exercício de responsabilidades vitais à sociedade. As punições eleitorais promovidas pelos TREs, nas condições das acima citadas, se tornam não só inócuas, quando não acompanhadas de punições administrativas e criminais contra os dilapidadores do bem público, como ainda perversas pelos efeitos colaterais sobre a administração pública. Em ambos os casos relatados, a tardia e perfunctória punição eleitoral desconsidera que o uso de recursos públicos para fins privados, no período eleitoral, está longe de se caracterizar apenas como crime eleitoral. Afinal eles provêm, direta ou indiretamente, do erário público municipal, sendo mister perseguir a causa administrativa dessa distorção.
(...)
Desse modo, nosso sistema político parece ter sido cuidadosamente talhado para a autonomização absoluta dos eleitos em face dos eleitores, no interregno que vai de uma eleição a outra, sendo a oferta de serviços de clientela com recursos públicos uma forma de pagamento por essa autonomia e não uma efetiva contrapartida ao poder de decisão do eleitorado. Não obstante o poder esteja nas mão do eleitor, é patente que ele não se percebe como detentor efetivo desse poder nem enxerga nos partidos políticos (indisciplinados) instrumentos aptos para tal exercício.
(...)
O controle social da política local, destarte, necessita avidamente de uma pauta nacional que substitua a anemia dos partidos, como se viu no protagonismo de rede da Lei da Ficha Limpa, que, independentemente de seu resultado final, mostrou essa necessidade de ligar o local ao nacional como modo de promover efetivamente a cidadania política.
A ideia da democracia participativa, em países com as características políticas do nosso, assume um caráter diverso daquele verificado em países institucionalmente maduros. Não se trata apenas de romper os limites aristocráticos das instituições liberais através de uma ação direta da cidadania, mas de instituir uma forma específica de controle do corpo político que o impeça de manipular o voto popular por meio da corrupção de Estado semi-institucionalizada.
Sem uma reforma política ampla, geral e irrestrita, os ensaios de controle social do poder local que surgem no país correm o risco de perderem o impulso em meio à poderosa barreira institucional legitimada pelo voto popular, que garante às neo-oligarquias o controle sobre o Estado, em seus diversos níveis, a despeito das ações localizadas, tênues e restritas da Justiça brasileira e de outros atores sociais e institucionais de boa índole.
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Hamilton Garcia de Lima é cientista político e professor do LESCE-CCH/UENF-DR (Laboratório de Estudo da Sociedade-Civil e do Estado – Centro de Ciências do Homem/Universidade Estadual do Norte-Fluminense – Darcy Ribeiro).

Dilma em ação


Dilma: oposição é incapaz de ampliar o Bolsa Família
22.07.2010

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje que a oposição não é capaz de aumentar o alcance do programa Bolsa Família, como vem prometendo. Segundo ela, isso foi demonstrado na administração de programas sociais de São Paulo.
“Eu disse que é impossível que ele [o candidato da oposição] faça isso [duplicar o Bolsa Família]. Ele tinha três programas sociais em São Paulo no período que foi governador. O Renda Cidadã, que era o principal deles, reduziu-se. Não se ampliou”, disse, durante sabatina do Portal R7.
Segundo ela, o estado de São Paulo tem 1,1 milhão de pessoas que recebem o Bolsa Família, porém esse número deveria alcançar 1,4 milhão. “Nós não conseguimos cadastrar. Eles foram governantes do município e não conseguiram cadastrar 300 mil pessoas.”
Dilma disse que há uma diferença entre dizer e fazer. “Quando eles [a oposição] puderam mais, eles eram governo, fizeram menos. Nós, quando pudemos mais, fizemos mais. E fizemos isso na pior época. Quando a gente fez o [programa] Bolsa Família percebemos que tinha inflação em descontrole, uma dívida com o FMI [Fundo Monetário Internacional] e, além disso, não tínhamos dinheiro para nada.”
Os programas sociais do governo Lula, ressaltou ela, não são um anexo ou plataforma de eleição. Dilma voltou a lamentar as práticas políticas e a falta de propostas da oposição. “Eu espero que não seja uma guerra, espero que seja uma luta democrática”, disse.
Salário mínimo
Dilma assumiu o compromisso de manter a atual política de reajuste do salário mínimo, que já garantiu aos trabalhadores e aposentados aumento real de mais de 70% durante o governo Lula. Segundo ela, a valorização do salário mínimo, a geração recorde de empregos formais e as políticas sociais foram responsáveis pela saída de mais de 24 milhões de brasileiros da linha de pobreza e a ascensão de 31 milhões de pessoas para a classe média.
A candidata do PT elogiou o papel das Forças Armadas no país hoje e disse que em muitos locais são eles que garantem o sentimento de nacionalidade e até são responsáveis pela saúde e a educação de qualidade. Segundo ela, os militares podem cumprir também um papel importante na estratégia e na indústria de defesa.
A petista voltou a afirmar que o aborto deve ser tratado pelo aspecto da saúde pública e que não defende a prática. Segundo ela, o aborto é uma violência contra a mulher e que não conhece nenhuma mulher que defenda o aborto como prática. Segundo ela, nos casos previstos em lei, o Estado tem que garantir um tratamento adequado para as mulheres que precisam passar por esse procedimento. Ela disse novamente que defende que os direitos civis dos casais heterossexuais sejam estendidos para os casais homossexuais.

A pergunta que não quer calar



Até onde vai essa Frente Democrática?

Hoje estive presente a terceira reunião de um movimento que está sendo chamado de Frente Democrática de Campos. Idealizado por iniciativa de blogueiros da região, ele conta agora com a participação de representantes de partidos como PT, PC do B, PPS. PV e um dissidente do PSDB.
O porque desse movimento?
Campos teve novamente mais um afastamento no executivo. Agora foi Rosinha, que tenta voltar a função de Prefeita, através de um recurso. Pelo que eu ouvi na reunião de hoje, são 7 prefeitos em 6 anos, se não estou errado. A lista é grande: Arnaldo Vianna, Pudim, Campista, Mocaider, Roberto Henriques, Rosinha e agora Nelson Nahim. Entre prefeitos eleitos e interinos.
Tudo bem, é um movimento válido, que não representa a formação oficial de uma coligação para um próximo pleito, mas que visa discutir um novo modelo de governar essa cidade.
A pergunta que eu me faço é: qual o melhor caminho para se começar a mudar a forma de fazer política em Campos?
Uma forte coligação de partidos que polarizem com o Garotinho, Arnaldo, Mocaiber?
A coligação de partidos que caminham juntos historicamente?
Em comum todos os partidos falam de governar com a sociedade, de transparência, de diálogo, como se governar dessa forma fosse um privilégio dado por eles, e não uma obrigação. Todos falam da necessidade de buscar alternativas aos repasses dos royalties, mas sejamos sincero: todos preferem administrar com os repasses vultosos. É mais fácil.
Agora eu pergunto:
Será que uma candidatura, que defenda essa nova forma de governar, vai ser vitoriosa? Ela vai conseguir mostrar a população que o modelo de fazer política da cidade precisa mudar?
A máquina montada na Prefeitura é muito forte, e foi criada justamente para isso. Derruba-lá é uma tarefa complicada, é quase uma revolução e como se sai vitorioso de uma revolução?
Com o povo do lado, mesmo quando os revolucionários usam armas. Você precisa conquistar o que é chamado de massas. Todas revoluções fizeram isso.
Não estou aqui defendendo nenhuma campanha revolucionária, onde tenhamos que pegar em armas para mudar Campos. Nem dizendo que se não for dessa forma, essa Frente não irá sair vitoriosa, ou parte dela, já que ela não se confugura como uma coligação. O que eu quero dizer é que sem o povo dessa cidade do lado, não iremos mudar a política dessa cidade.
A estrutura política de Campos foi montada para perdurar por muito tempo com a miséria, com a pobreza, com a máquina política imperando, para garantir a manutenção de grupos políticos. A população de Campos precisa ser convencida que esse modelo criado em 1988 acabou, não consegue mais responder as nossa sociedade, e isso tem que ser feito o quanto antes, porque depois irá se fazer uma verdadeira batalha campal par se destruir um possível governo que venha pára alterar a estrutura política da cidade. Sabemos que são nossos adversários, não fazemos o vale tudo para chegar ao poder, mas eles talvez sim. E aí o que iremos fazer? Ganhar a eleição e achar que resolveu? Ganhar a eleição é só o primeiro passo. Um novo governo terá que ganhar todo dia e a vitória, repito, tem que ser na antes da urna, não há outro caminho.
É preciso que se comece a vitória amanhã. nas ruas, nas pessoas, para que se realmente mude a política dessa cidade, a não ser que a Frente seja só para chegar na frente.
Postado no Blog Estante do Marcel
http://estantedomarcel.blogspot.com/-- Marcel Cardoso

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Movimento Pró-Campos



É na quarta-feira, dia 21 de julho, às 19 horas na Associação de Imprensa Campista, a reunião dos partidos que estarão reunidos sob uma mesma agenda comum de boa governança dessa cidade.
Douglas da Mata

domingo, 18 de julho de 2010

O covarde e o pau-mandado



José Serra quer se manter competitivo na sucessão presidencial. Para isso segue à risca os ditames dos sábios profissionais "marquetingue" eleitoral: devido à aprovação gigante de Lula e seu governo, nunca confrontar "mano a mano" o Presidente! Na impossibilidade objetiva de se diferenciar com um projeto político de oposição ou recorrer ao legado estagnante de FHC, ele opta pela estratégia covarde de se colocar como o "gerente" da continuidade governamental. Portanto, como não tem coragem de partir para o confronto direto com Lula e se diferenciar programaticamente do projeto político de esquerda representado por Dilma, só resta a Serra passar o "serviço sujo" para seu moleque de recados travestido de candidato a vice. Pois bem, como só tem experiência de superfaturar merenda escolar ou legislar contra os pobres, o silvícula do Serra perde a noção num discurso histérico de direita. Acompanhe abaixo alguns delírios demo-tucanos:

"Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso".

"Quem nos garante que no dia seguinte à eleição ela não vai fazer o que no Brasil é comum entre criatura e criador? Dá um chute no Lula e vai governar sozinha, com as garras do PT por trás dela."
"Em janeiro, se a Dilma é eleita, o Lula volta para casa. Mas o PT fica com todos aqueles mensaleiros. O Lula tem poder sobre eles, mas eles têm muito poder sobre a Dilma".

Dilma é "ateia e esfinge do pau oco".

De acordo com o Presidente do PT, Luiz Eduardo Dutra: "Esse Indio desqualificado quer ser processado. O problema é que ele não vale o custo do papel necessário para a petição".