sábado, 28 de agosto de 2010

Roberto Moraes: Desenho político, herança, resistência e insistência por uma nova governaça em Campos!

Os dois lados da moeda da política em Campos estão se re-fundindo em apenas um. A confirmação da desistência da candidatura natimorta de um ex-alcaide, e a quase morta de outra, também ex-alcaide, aliadas à pajelança de vereadores, em torno do misto de presidente/prefeito, mostra que uma nova governança poderá surgir sem concorrência, como alternativa à família que pretende re-instalar a capitania hereditária no município.

Por coincidência ou consequência, modelos de oligarquias familiares se dão tanto na política, quanto nas empresas de mídia local que se articulam em tempos e circunstâncias similares, aliás, como bem já identificou e puniu a Justiça.

Este é o cenário de um quadro que precisa e será revertido. O tempo da mudança poderá, com atalhos, ser abreviado, mas, no curso normal necessitará de maturação e disposição para se aprofundar na sociedade, especialmente, nos setores mais populares e explorados. Os atalhos poderão significar mais riscos que oportunidades.

Bom, que iniciemos e insistemos na necessidade de mundança em prol de uma nova governança para o município. Campos merece um destino diferente!

PS.: Para compreensão no plano local é interessante analisar o que Emir Sader escreveu aqui sobre a mídia e o poder da internet no plano nacional.
http://robertomoraes.blogspot.com/

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Executiva do PT de Campos se reúne com Odisséia.

Por absoluta falta de tempo registro com atraso aqui a oportuna reunião entre a Vereadora Odisséia Carvalho, única parlamentar do PT local, e a Executiva municipal do partido na última quarta-feira.
No encontro, a companheira reafirmou aos membros da direção partidária os informes e argumentos manifestados em contatos telefônicos, inclusive com este blogueiro, previamente à eleição para a mesa diretora da Câmara, na terça-feira.
Não houve entre os membros da executiva presentes contestação à tática adotada pelo mandato da petista em conjunto com a bancada de oposição, que permitiu a manutenção do vereador Rogério Mattoso (PPS) na vice-presidência e, em função do contexto político, no comando da Casa.
Foi também consensual a interpretação de que não é pertinente confundir nossa intervenção na conturbada conjuntura política municipal com a movimentação do mandato da Vereadora na dinâmica da Câmara, onde a "bancada" do PT se resume a uma parlamentar e a oposição é minoria. Sobre isso, foi importante a observação de Odisséia no sentido de reafirmar sua presença na provável eleição extraordinária para a Prefeitura de Campos. Segundo ela isso é questão fechada e não abre mão de colocar seu nome para representar o partido no caso da marcação do pleito.
Ao fim e ao cabo, o mandato do PT ganha capacidade de articulação política com apresença da companheira Odisséia na Mesa diretora. Além disso, a bem sucedida mobilização da oposição na disputa interna do Legislativo dividiu a base governista e o próprio PR.
Em que pese o envolvimento de todos dirigentes partidários com as campanhas nas quais estão engajados, foi ponderada a necessidade de dinamizar as reuniões da executiva, até em função do apelo feito pelo Presidente Eduardo Peixoto para que as candidaturas proporcionais possam confluir em uma agenda das campanhas de Dilma e Lindberg. Sugeri ainda a Odisséia que após as eleições de outubro o mandato também possa ter uma agenda regular de reuniões com a Executiva.
Em breve neste blog uma postagem vai esclarecer ainda mais os movimentos do nosso mandato. Aguarde.

A "ditadura" de Lula


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Núcleo do Humor


do site Conversa Afiada, a ótima análise de Paulo Henrique Amorim:

Em 50 anos de vida pública, o que fez o Serra ?

Uma obra, um gesto, uma visão, um ato de nobre ou corajosa liderança.

O que ele fez ?

Nada.

O que pensa esse rapaz, se perguntou, numa sabatina na Folha (*), o filósofo Paulo Arantes.

Nada.

Serra é uma invenção do PiG (**), especialmente do PiG (**) de São Paulo.

Como diz a Veja, ele sempre foi “a elite da elite”.

Para entendê-lo, recomenda-se a leitura de “Teoria do Medalhão”, que, nos “Papéis Avulsos” do Machado, se segue a “O Alienista” …

Serra é um aparatchik dos conservadores.

O último dos autoritários brasileiros, como disse o José Márcio Camargo.

Serra é barriga de aluguel da elite.

Hoje, a Folha (*) corre desesperadamente para não desmoralizar seu instituto de pesquisa que esteve sistematicamente atrás dos outros, e dá uma manchete histérica e provinciana:

Dilma abre 20 pontos (49 a 29) e já bate Serra em São Paulo.

Só neste PiG (**) de quinta categoria é que se dá uma pesquisa de opinião pública na manchete.

Em nenhum jornal sério do mundo isso aconteceria.

Mas, aqui, nesta província que não se separou do Brasil em 1932, aqui eles se acham e compram gravatas na Daslu.

O Serra colhe o que merece.

Vai para casa corrido por um vexame.

Em opróbrio.

Ele chegou mais longe do que merecia.

Como diz esse ordinário blog há muito tempo: sem o PiG (**), os tucanos de São Paulo não passam de Resende.

O Vesgo do Pânico tem mais chance de ser Presidente que o jenio.

Agora, aparece um colonista (***) da Folha (*) para dizer que tucano e oposição pagam por inércia nos últimos oito anos.

Inércia ?

Se o leitor da Folha (*) ler isso vai ficar espantado.

Como, “inércia” ?, se o PiG (**) tentou o Golpe de Direita incansavelmente, com o Serra por trás, com a mão de gato ?

A elite não ficou inerte, não.

Pode ter jogado a carta errada – a do Golpe.

Mas, trabalhou diariamente, obstinadamente para derrubar o que não sabe falar inglês.

Na sua infinita arrogância, a elite achou que bastava um paulista alucinado para derrotar esse operário metalúrgico.

Um alucinado contido pela racionalidade untuosa do Farol de Alexandria: seria uma moleza derrotar o nordestino.

A elite não percebeu o que se passava à sua volta.

A elite de São Paulo foi atropelada pela Classe C do Lula.

O Serra só tem uma bala na agulha:

A baixaria.

Um misto de Eduardo Jorge com Ali Kamel.

O mensalão, a pilha de dinheiro do delegado Bruno, a omissão do desastre da Gol … nada disso colou em 2006.

Não vai colar agora.

Bye-bye Serra forever.

Paulo Henrique Amorim

Dilma vence nos principais Estados e DF




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Datafolha - Dilma, 49%; Serra, 29%

Pesquisas de Agosto: Dilma no 1º turno!


FHC x LULA = Dilma Presidente


A pesquisa CNT/SENSUS mais uma vez dá pista para entender o fracasso da candidatura Serra

(Pesquisa CNT/Sensus,realizada de 20 a 22 de agosto de 2010, com 2.000 entrevistas, margem de 2,2%. Clique no gráfico para ampliar.) Que a candidatura Serra é um fracasso, ninguém tem dúvida. Mas são atribuídas diversas causas a isso. O saco de pancadas do momento é o marqueteiro Luiz Gonzalez. Mas poderia ser o Aécio, o Indio da Costa, a aparência e a antipatia de Serra, a falta de discurso, a salada gelatinosa das oposições, o Nordeste, o Chávez, o Irã, o Obama – enfim, existem inúmeras causas para explicar o pangaré Serra, é só escolher. Pode ter de tudo um pouco. Mas ninguém pode negar que a aprovação do desempenho de Lula foi a chave da partida acelerada da campanha Dilma. E, consequentemente, da desaceleração de Serra – principalmente quando é feita a comparação com a aprovação (?!) do desempenho de FHC no período correspondente ao de Lula. Agora, com o Horário Eleitoral Gratuito, está ficando mais claro para o eleitorado quem está na garupa de quem. Bastou uma semana de TV/Rádio para a oposição cair do cavalo.

Postado por Hayle Gadelha In: http://blogdogadelha.blogspot.com/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quem faz oposição a Nahim II?



Partindo-se do pressuposto de que o debate foi instituído (o que em si já é uma vitória política!) e esclarecido o modus operandi tático da "oposição" parlamentar ou seja: para evitar um "mal maior" e "impedir que o postulante a vereador Edson Batista retornasse e tivéssemos o vereador Magal como vice-presidente", foi feita aliança unânime em torno de Nahim.


Contudo, mesmo depois dessas suscintas e provisórias explicações, permanece a questão política fundamental: para além das razões psicológicas (boa vontade, educação ou inteligência!?) do titular atual da prefeitura, a sua gestão é de continuidade e identidade com o modo garotista de governar e implementar políticas públicas. Por isso tudo, a questão incômoda e incontornável que vai continuar nos assombrando é: Quem faz oposição a Nahim?


Até porque é dessa diferenciação política e substantiva é que poderemos nos apresentar como alternativa eleitoral e lutar pela hegemonia política local.

Com a palavra a vereadora Odisséia:

"A estratégia do mandato de apoiar a eleição de Nelson Nahim para a presidência da Câmara foi definida para impedir que o postulante a vereador Edson Batista retornasse e tivéssemos o vereador Magal como vice-presidente.

Alguns questionam porque não lançamos Rogério Matoso como cabeça de chapa já que tínhamos nove votos. Se assim fizéssemos não teríamos os votos dos mesmos nove vereadores.

Ontem à noite ouvi membros da Executiva do Partido dos Trabalhadores (não consegui me comunicar apenas com um dos companheiros), embora não tenhamos nos reunido formalmente.

Nós não temos dúvida que Nahim pertence ao grupo da prefeita cassada, porém recebe a oposição e se agir da mesma forma que a antecessora terá uma oposição ferrenha."

Papo cabeça: "Jeder für sich und Gott gegen alle"

Trecho filme "O Enigma de Kaspar Hauser".


Pesquisa CNT/Sensus: Dilma tem 46% das intenções de voto; Serra, 28,1%

Mesa Diretora e oposição



A eleição da Mesa Diretora da Câmara alvoroçou os observadores da política da planície goitacá. A questão que dominou a discussão foi o apoio unânime dado pela minoritária bancada de oposição à chapa encabeçada por Nahim/Matoso. 
A opinião apressada de alguns de  "Acabou-se a oposição ao Garotismo."  

Não vamos comentar os que fustigam a questão por terem seus interesses de “jornalismo achacador” desprestigiados pelo “furo” ter sido dado pelo concorrente.
Mas a idéia de equiparar a participação na mesa diretora - ainda que encabeçada por um representante da família Garotinho - a uma adesão ao governo deve ser considerada, na melhor das hipóteses, um raciocínio infantil.

Imagine se teríamos que concluir que o PT da cidade de São Paulo não faz oposição ao governo de Kassab (DEM) por ter a 1ª secretaria da Mesa Diretora da Câmara daquela cidade. Ou que o PT é adesista por ter a 1ª e a 4ª secretaria da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de SP, sob o governo do PSDB.

A participação de parlamentares oposicionistas na Mesa Diretora das casas legislativas  favorece a atuação política e ampliam as possibilidades de apresentar demandas oposicionistas. Ademais, a presença na mesa diretora fortalece a capacidade fiscalizadora do parlamentar.
Não há incompatibilidade entre estar na Mesa Diretora é manter postura oposicionista e independente.

Numa casa legislativa, a postura autônoma somente se manifesta a partir do diálogo com outros vereadores. Esta condição pode desagradar alguns, especialmente, quando olhamos para a composição da nossa Câmara Municipal. A oposição em si não assegura dignidade à atividade parlamentar. Eu gostaria que a Câmara fosse composta por parlamentares com um perfil muito diverso do realmente existente.
Alguns parecem exigir que a única vereadora do PT se isole na Câmara, achando que esta seria a única forma de demonstrar “independência”.

Quais eram as alternativas configuradas na disputa da Mesa Diretora? 
Sendo minoritária, seria razoável que a oposição "batesse chapa" com uma chapa governista e entregasse todos os cargos da mesa? 
Seria melhor Magal na vice-presidência da Câmara; Gil Viana e Papinha nas 1ª e 2ª secretarias?

Quem não buscar diferenciar os agentes e quiser somente apostar no quanto pior melhor revela o seu descompromisso com a cidade.
Quem ganha com essa postura é o casal garotinho.

Achar que a única alternativa ao isolamento é o adesismo é manter-se escravizado pela lógica do malfadado garotismo. A cobrança e o apoio deveriam buscar fortalecer o mandato do PT para a efetivação da articulação da comunidade política e da sociedade civil. Na política, o isolamento conduz ao definhamento do mandato.

Twitando?

Ainda meio enferrujado no manejo desta ferramenta, esclareço que ainda não me rendi ao ágil canal citado no título.
Mas a minutos de entrar em sala de aula e correndo entre compromissos partticulares e a divulgação da Assembléia dos professores em escolas particulares de ensino básico - HOJE ÀS 18:00 NO SINDICATO DOS BANCÁRIOS - vai aqui um post telegráfico, atualizando o debate sobre a eleição para presidente da Câmara que ocorre agora naquela Casa de Leis: segundo me confidenciou uma bem informada fonte com acesso ao núcleo duro dos Garotinho na manhã de hoje, duas horas antes da sessão que começou às nove da manhã, não havia unidade na base governista quanto à reeleição de Nelson Nahin. Se se confirmar, a recondução do atual Prefeito à chefia do Legislativo deve deixar sequelas na base do PR, confirmando especulação deste blogueiro no post anterior.

"Há algo no ar além dos aviões de carreira"...

O post abaixo refere-se a um legítimo questionamento pessoal do meu muito querido amigo e companheiro Gustavo Carvalho. Não reflete posição coletiva do Núcleo Lenilson Chaves. Até porque não nos reunimos para discutir esse assunto!
Com a prudência e a responsabilidade que a condição de mebro da Executiva municipal do PT me impõe, prefiro não discutir aqui questões internas ao partido sem antes discutir o assunto em pauta com nossa Vereadora nas instâncias partidárias. Declaro isso com a humildade de quem - algumas vezes na companhia da própria companheira Odisséia - já pecou pelo açodamento de travar publicamente alguns debates em prejuízo do partido. Tentarei me manter disciplinado.

A frase que dá título a este post - do memorável Barão de Itararé - contudo, ganha oportunidade na medida que não estão claras pra mim, e creio pros meus companheiros e interlocutores, os elementos envolvidos na questão da sucessão do legislativo. Logo, julgo pertinentes algumas observações:

1- Não me parece razoável confundir a postura do PT no contexto político municipal, e numa possível disputa eleitoral extraordinária, com os movimentos táticos da nossa bancada de uma mulher só nas questões internas da Câmara;

2- A dita "manobra de antecipação da eleição da mesa" não é simplesmente uma manobra casuísta, mas um expediente com precedente que não é extranho a expoentes da atual bancada de "oposição". Foi asim que se elegeu Presidente da casa o vereador Marcos Bacellar há alguns anos. Logo, é algo que faz parte do jogo interno na configuração do atual parlamento, e que não pode ser alterado pela simples presença minoritária do PT e por nossa vontade.

Caberiam também alguns questionamentos:

1- Até que ponto a recondução do prefeito em exercício ao comando do Legislativo é de fato expressão da vontade homgênea do "grupo garotista"? Ou de que grupo sairia o adversário de Nahim? Da minoritária bancada de "oposição"?

2- Ou será que uma movimentação tática de apoio ao Vereador - e não ao Prefeito - Nahim não pode representar uma cunha na unidade do PR, fragilizando-o na possível disputa sucessória prevista para os próximos meses, se confirmada no mérito a condenação de Rosinha?

Por ora são só especulações. Que julgo pertinentes a serem discutidas no ambiente partidário.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quem faz oposição a Nahim?


A vereadora do PT, Odisséia Carvalho, publicou (no blog próprio e no sitiado na Folha da Manhã) a seguinte declaração:

"Os vereadores da bancada de oposição, decidiram apoiar a chapa formada por Nelson Nahim para a presidência e Rogério Matoso para vice-presidência na eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes prevista para acontecer amanhã.
A vereadora Odisséia Carvalho afirma que apesar do prefeito em exercício governar com uma postura mais polida e fazer política sem os arroubos de ódio e ataques aos oposicionista, este pertence ao mesmo grupo político da ex-prefeita Rosângela Matheus.
A opção da bancada oposicionista vai manter a postura de independência em relação ao prefeito, que tem prevalecido desde a posse de Nahim como chefe do Executivo Municipal."

Em face desse apoio público e não justificado, cabe-nos expor uma singela reflexão política: se "este [Nahim] pertence ao mesmo grupo político da ex-prefeita Rosângela Matheus" e o único mandato do PT lhe declara voto para presidir novamente Câmara, o Partido dos Trabalhadores pode ser considerado partido de oposição? Além disso, essa manobra de antecipação da eleição da mesa, que vai redundar na perigosa concentração de poder (Executivo + Legislativo) para o grupo garotista, não deveria ser denunciada e combatida pelo Partido dos Trabalhadores? Que "postura de independência" é essa? Como o PT pretende se diferenciar do "mais do mesmo" da política campista e se apresentar como alternativa ao garotismo para o eleitorado?

Será que o mutismo frente a esses questionamentos é auto-explicativo?

Por um Novo Abolicionismo

Comitê Popular de Erradicação do Trabalho Escravo NF, convida para o


VII SEMINÁRIO REGINAL SOBRE TRABALHO ESCRAVO NA REGIÃO NORTE FLUMINENSE, 25 E 26 DE AGOSTO DE 2010.

TEMA: Ações Concretas Contra o Trabalho Escravo: o Plebiscito Popular pelo Limite de Propriedade e  a PEC 438.



DIA 25/08. ABERTURA
  • às 18h - MÍSTICA COM A ESCOLA CARLOS CHAGAS.
  • às 18h30min - MENSAGEM DAS ENTIDADES QUE COMPÕE O COMITE.
  • às 19h A REALIDADE DO TRABALHO ESCRAVO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E REGIÃO.: QUESTÃO AGRÁRIA E A DESIGUALDADE SOCIAL E AS RELAÇÕES DE TRABALHO.(PROF JOSÉ LUIZ VIANA – DIRETOR DA UFF/CAMPOS E PROF  MARLON GOMES NEY DA UENF).
  • às 20h30min PALAVRA  COM OS PARTICIPANTES.
  • às 21h45min ENCERRAMENTO – PALAVRA FINAL DOS EXPOSITORES.


DIA – 26/08
  • às 18h. PLEBISCITO POPULAR E O LIMITE DA PROPRIEDADE NO BRASIL. (PROF MARCOS PEDLOWISK DA UENF).
  • às 19h. AÇÕES DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DO ESTADO E O TRABALHO ESCRAVO. (PEDRO STERMBERG)
  • às 19h30min. TRABALHO DE GRUPOS (CAROLINA DE CÁSSIA).
  • às 20h30min PLENÁRIA FINAL –  ENCAMINHAMENTOS DO COMITÊ JUVENAL ROCHA.

Viva o IPEA




Confira os motivos pelos quais o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) é combatido pela direita e pelos PIGs:



Sobre o Ipea - Missão


"Produzir, articular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o planejamento do desenvolvimento brasileiro"


Desafios:
Contribuir para a formulação de uma estratégia de desenvolvimento nacional em diálogo com atores sociais;
Fortalecer a integração institucional do Ipea no Governo Federal;
Organizar uma rede de produção e gestão pública de conhecimento;
Ampliar a participação do Ipea no debate internacional sobre desenvolvimento;
Criar uma estratégia eficiente de gestão do conhecimento e de gerenciamento de informações.

Viva a Blogosfera IV!!


Terminou, ontem, em São Paulo, o I Encontro dos Blogueiros Progressistas. Mais um ponto positivo para a internet que contribuiu para juntar 330 pessoas, de 19 estados para discutir, de forma democrática, o futuro da liberdade de expressão no país. Infelizmente, acho que nenhum representante dos blogs da terrinha esteve por lá para conferir de perto. Porém, graças a blogosfera, podemos saber das novidades do encontro.

Lula Miranda, do sítio Carta Maior:

“Como é que faz pra sair da ilha?/ Pela ponte, pela ponte”. Esses são versos da bela canção A Ponte de Lenine e Lula Queiroga. Lenine prossegue cantando/versejando: “Este lugar é uma maravilha/mas como é que faz pra sair da ilha?/Pela ponte, pela ponte”.

Sim, é através da “ponte” que a turma da blogosfera começa a fazer a sua/nossa grande “travessia”. Essa turma começa a sair do individualismo de um ensimesmamento paralisante e deletério de antanho [a ilha] e parte com coragem e determinação rumo ao porvir, em busca da construção de um novo modelo de comunicação social mais participativo e cidadão, da construção de uma nova realidade de um novo Brasil de/para todos os brasileiros.

Eles desejam/reivindicam que a “ponte” [a internet] seja extensiva e de fácil acesso para todos; mais internet, e de melhor qualidade, para todos os brasileiros. Por isso apóiam, com algumas ressalvas ou sugestões de melhorias, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Reivindicam ainda a democratização dos meios de comunicação e das verbas publicitárias destinadas a esses meios; combatem os espúrios oligopólios de mídia no país, hiper-concentrados hoje, como se sabe, nas mãos de uma meia-dúzia de famílias e de alguns políticos privilegiados. Ou seja: eles desejam alcançar um novo e belo horizonte; eles estão seguros de que farão a “travessia”.

Nesse primeiro encontro, não à toa já rotulado de “histórico”, os blogueiros progressistas, rótulos à parte, certamente darão um pequeno-grande passo [ressalvo que alguns deles prefeririam ser chamados de blogueiros “de esquerda”, “alternativos”, “libertários” etc., mas tudo bem... são apenas rótulos]. Não se pode perder tempo discutindo o sexo dos anjos – não é mesmo?

Por isso, é grande a missão, é grande a responsabilidade. Não podem, portanto, perder-se em estéreis debates semânticos e/ou ideológicos, tampouco se deixarem consumir pela fogueira das vaidades; e que, espera-se, não percam tempo com protagonismos e antagonismos mesquinhos, “de umbigo”, de ocasião. Que sejam, pois, ciosos do seu importante papel e que realizem o milagre de serem ao mesmo tempo “utópicos” e pragmáticos nos caminhos e discussões que empreenderão rumo à realização dos seus/nossos objetivos. Posto que agora são/estão mais maduros e sabem, desde sempre, onde desejam chegar.

Assim, quem sabe, farão jus, de fato [e agora sou eu quem lhes aplica um vetusto “título”], também, ao epíteto de “blogueiros históricos”. Pois o que fazem agora, de modo audaz, é tomar para si o necessário e autêntico protagonismo de quem escreve, diariamente, essa nova história que constroem com sua militância nacionalista, desinteressada, democrática, “utópica”. Esses brasileiros audazes, que caminham “sobre as águas desse momento” [como nos ensina também a canção que deu o mote e emprestou um pouco de poesia a esse texto], estão mudando a cara da comunicação no Brasil. Quem viver verá.

O Brasil muda e a gente muda junto com ele.

domingo, 22 de agosto de 2010

A dialética do debate político









O talentoso cineasta Jorge Furtado (Ilha das Flores, Houve uma vez dois verões, O homem que copiava, etc.) recoloca o tema vital para a Democracia, para além das disputas eleitorais: o debate político. Confira a seguir algumas de suas propostas (com especial destaque para militantes da blogosfera):


Poder e Política

"Com a forte possibilidade de derrota de seu candidato nas próximas eleições, a antiga imprensa, acho, finalmente entendeu que a tal "formação de consenso" não está mais em suas mãos. Cabe aos blogueiros e sites independentes ocupar o espaço conquistado com cada vez mais racionalidade. Fazendo política, a blogosfera conquistou um grande poder e "grandes poderes geram grande responsabilidade", como muito bem ensinou o Homem-Aranha.

Dez regras de boas-maneiras para debater política (seriamente) na blogosfera (ou em qualquer outro lugar):



1. Qual é o fato? A verdade factual é o ponto de partida. Certifique-se da veracidade e, se possível, indique a fonte de suas informações. Divulgar mentiras é o mesmo que mentir.


2. Não grite. Reduza ao máximo os adjetivos, os pontos de exclamação, os destaques em maiúsculas.


3. Não insinue, informe. Elimine do seu texto as reticências, as maledicências e outras indecências. Se tiver algo a dizer, diga. Se não tiver, não diga.


4. Mantenha a compostura. Elimine inteiramente os palavrões, preconceitos, grosserias, fofocas e baixarias em geral.


5. Fale sério. Piadas de gosto duvidoso, musiquinhas engraçadas, animações toscas, derrubam qualquer argumento, mesmo que verdadeiro. Demonizar adversários com montagens fotográficas, dedos no nariz ou caras tortas só depõe contra você.


6. A diversidade é a base da democracia. Sem pensamentos contraditórios não há evolução. Quem pensa diferente de você não é, necessariamente, seu inimigo e, mesmo que seja, deve ser tratado com respeito e educação.


7. Ninguém é inteiramente bom ou mau. Encontrar concordâncias entre pessoas que discordam é um bom ponto de partida para qualquer debate. Todos querem o bem estar e a justiça social, desenvolvimento, geração de empregos, saúde, prosperidade e paz. Ou não?


8. Procure saber, saber sempre é bom. Compartilhar informações é a principal utilidade da internet.


9. Mais que dar respostas, faça perguntas. O principal objetivo do jornalismo (e da filosofia) é fazer pensar, formulando perguntas. Deixe o leitor procurar suas próprias respostas.


10. "Se você não está em dúvida é porque foi mal informado" (do jornal "O Pasquim"). Procure saber e entender os que pensam diferente de você ou nunca terá a chance de mudar, o que é vital para crescer."



http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/poder-e-política

Agenda da Campanha Chico D'Angelo 1310


23 de agosto (2ªF)
Panfletagem FDC
7h e 17h30min

24 de agosto (3ªF)
Panfletagem João Barcelos Martins (Horto)
7h e 18h

25 de agosto (4ªF)
7h - Panfletagem Anglo
17h - Anglo e Liceu

26 de agosto (5ºF)
7h e 17h30
Universo

O "Grande Medo": a onda vermelha em SP


No século XVIII, o "Grande Medo" acossava a aristocracia européia decadente: o agravamento da questão social, com a exasperação dos pobres e famélicos, fortalecia o espectro da revolta popular e da revolução social. No Brasil do séc. XXI, São Paulo, a última cidadela da direita brasileira volta a sentir o atávico temor dos "de cima" frente aos "de baixo", agora com o poder de decidir o futuro coletivo pelo sufrágio universal. É assim que podemos interpretar o sentimento de fundo da reportagem de capa da Folha de S. Paulo de hoje:

Lula prepara ofensiva para tentar mudar eleição em SP

A pesquisa Datafolha que mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) com 47% das intenções de voto contra 30% do tucano José Serra transformou as eleições para o governo paulista em prioridade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com o objetivo de tentar inverter a desvantagem do petista Aloizio Mercadante --que tem 16% das intenções de voto, contra 54% do peessedebista Geraldo Alckmin--, o presidente cobrou da campanha urgência na criação de "fatos políticos".