segunda-feira, 1 de março de 2010

Núcleo da questão. O sujo e o mal lavado.

O que falamos aqui sobre a necessidade de superação de modelos, e que o legado do Muda Campos encurralou nossa cidade na falta de perspectiva e na repetição de erros, reflete-se em uma informação que recebemos.

Em Campos, os dois grupos que dividiram a cidade desde 1988 se emparelham como faces de uma mesma moeda(podre).

Boa parte dos empresários envolvidos nos esquemas da Campos Luz, que culminaram com a cassação do vereador Marcos Bacellar, continua a prestar serviços a municipalidade.

Alguns, trocaram os sócios-gerentes, outros, abriram novas empresas em nome de terceiros(parentes, cônjuges, etc). Mas são vistos, a circular, com desenvoltura, pelos corredores da PMCG.

Resta saber se o critério de apenas punir servidores públicos(nesse caso o vereador)vai se repetir.

Afinal, se há, EM TESE corrupção, é porque existem os dois lados: corrompidos e corruptores. Em outras palavras: Se houve, EM TESE, um esquema de financiamento de campanhas, houve o auxílio luxuoso de empresários, que serviram como ponte.

É justo que esses empresários suspeitos permaneçam entranhados na máquina pública, ou não seria de bom tom, afastá-los, ainda que temporariamente, até que tudo se esclareça?

Ou não?

Ahhh, sim. O diabo são sempre os "outros".

Nenhum comentário: