O que falamos aqui sobre a necessidade de superação de modelos, e que o legado do Muda Campos encurralou nossa cidade na falta de perspectiva e na repetição de erros, reflete-se em uma informação que recebemos.
Em Campos, os dois grupos que dividiram a cidade desde 1988 se emparelham como faces de uma mesma moeda(podre).
Boa parte dos empresários envolvidos nos esquemas da Campos Luz, que culminaram com a cassação do vereador Marcos Bacellar, continua a prestar serviços a municipalidade.
Alguns, trocaram os sócios-gerentes, outros, abriram novas empresas em nome de terceiros(parentes, cônjuges, etc). Mas são vistos, a circular, com desenvoltura, pelos corredores da PMCG.
Resta saber se o critério de apenas punir servidores públicos(nesse caso o vereador)vai se repetir.
Afinal, se há, EM TESE corrupção, é porque existem os dois lados: corrompidos e corruptores. Em outras palavras: Se houve, EM TESE, um esquema de financiamento de campanhas, houve o auxílio luxuoso de empresários, que serviram como ponte.
É justo que esses empresários suspeitos permaneçam entranhados na máquina pública, ou não seria de bom tom, afastá-los, ainda que temporariamente, até que tudo se esclareça?
Ou não?
Ahhh, sim. O diabo são sempre os "outros".
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