sábado, 10 de abril de 2010

"Abraço do afogado":


Dilma "diz a que veio"!






"Companheiros e Companheiras do ABC.
Estou aqui hoje e quero aproveitar este momento para me identificar com maior clareza. Os da oposição precisam dizer quem são. Vocês sabem quem eu sou, e vão saber ainda mais. O que eu fiz, o que planejo fazer e, uma coisa muito importante, o que eu não faço de jeito nenhum. Por isso gostaria de dizer que:
1- Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Posso apanhar, sofrer, ser maltratada, mas estou sempre firme com minhas convicções. Em cada época da minha vida, fiz o que fiz por acreditar no que fazia. Só segui o que a minha alma e o meu coração mandavam. Nunca me submeti. Nunca abandonei o barco.
2- Eu não sou de esmorecer. Vocês não me verão entregando os pontos, desistindo, jogando a toalha. Vou lutar até o fim por aquilo em que acredito. Estarei velhinha, ao lado dos meus netos, mas lutando sempre pelos meus princípios. Por um País desenvolvido com oportunidades para todos, com renda e mobilidade social, soberano e democrático;
3- Eu não apelo. Vocês não verão Dilma Rousseff usando métodos desonestos e eticamente condenáveis para ganhar ou vencer. Não me verão usando mercenários para caluniar e difamar adversários. Não me verão fazendo ou permitindo que meus seguidores cometam ataques pessoais a ninguém. Minhas críticas serão duras, mas serão políticas e civilizadas. Mesmo que eu seja alvo de ataques difamantes.
4- Eu não traio o povo brasileiro. Tudo o que eu fiz em política sempre foi em defesa do povo brasileiro. Eu nunca traí os interesses e os direitos do povo. E nunca trairei. Vocês não me verão por aí pedindo que esqueçam o que afirmei ou escrevi. O povo brasleiro é a minha bússola. A eles dedico meu maior esforço. É por eles que qualquer sacrifício vale a pena.
5- Eu não entrego o meu país. Tenham certeza de que nunca, jamais me verão tomando decisões ou assumindo posições que signifiquem a entrega das riquezas nacionais a quem quer que seja. Não vou destruir o estado, diminuindo seu papel a ponto de tornar-se omisso e inexistente. Não permitirei, se tiver forças para isto, que o patrimônio nacional, representado por suas riquezas naturais e suas empresas públicas, seja dilapidado e partido em pedaços . O estado deve estar a serviço do interesse nacional e da emancipação do povo brasileiro.
6- Eu respeito os movimenos sociais. Esteja onde estiver, respeitarei sempre os movimentos sociais, o movimento sindical, as organizações independentes do povo. Farei isso porque entendo que os movimentos sociais são a base de uma sociedade verdadeiramente democrática. Defendo com unhas e dentes a democracia representativa e vejo nela uma das mais importantes conquistas da humanidade. Tendo passado tudo o que passei justamente pela falta de liberdade e por estar lutando pela liberdade, valorizo e defenderei a democracia. Defendo também que democracia é voto, é opinião. Mas democracia é também conquista de direitos e oportunidades. É participação, é distribuição de renda, é divisão de poder. A democracia que desrespeita os movimentos sociais fica comprometida e precisa mudar para não definhar. O que estamos fazendo no governo Lula e continuaremos fazendo é garantir que todos sejam ouvidos.
Democrata que se preza não agride os movimentos sociais. Não trata grevistas como caso de polícia. Não bate em manifestantes que estejam lutando pacificamente pelos seus interesses legítimos.Companheiras e companheiros,Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta.
Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro. Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando."


Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, 10/04/2010.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Audiência dos Royalties como fato político



Mesmo com lapso de tempo entre o ocorrido e esta postagem, acho que ainda é oportuno tecer algumas considerações. A Audiência Pública sobre os Royalties realizada na última quinta-feira na Câmara de Vereadores, por iniciativa da Comissão Especial de Petróleo e Energia (presidida pela vereadora Odisséia Carvalho) acabou se tornando uma oportunidade especial para comunidade campista. O recurso à audiência pública representa em geral um instrumento decisivo para a consolidação da democracia, pois se configura como um "teatro" cívico no qual os atores reais e seus respectivos posicionamentos históricos (e interesses) têm que vir a público e se expor ao escrutínio crítico dos participantes. Esse debate público não só se configura como uma arena privilegiada explicitação do dissenso político, mas o próprio desenrolar do evento é conduzido por uma luta tácita sobre seu controle e encaminhamento. Ou seja, a Audiência dos Royalties logo se tornou objeto de disputa entre, de um lado, os "profissionais" da política que queriam se limitar a historiar a "conquista" dos royalties ou faturar com a atual "luta" por sua defesa, e de outro, os atores da sociedade civil (com especial destaque para a intervenção do professor Roberto Moraes, representado o IFF; e para o Movimento Nossa Campos/Observatório de Controle do Setor Público) que buscaram problematizar o uso histórico dos recursos finitos da extração do petróleo e propor a sua maximização visando as futuras gerações. Portanto, o tema controle social e democrático do orçamento público municipal foi o foco principal e permanente daqueles que estão do lado da cidadania ativa.
Como lembrou o jornalista Vítor Menezes (http://www.urgente.blogspot.com/): "Embora tenha sido citada, a criação de um Conselho Municipal para fiscalização dos royalties não foi oficializada, como chegou a ser esperado. A necessidade de maior controle sobre os recursos, no entanto, foi lembrada pela maioria dos representantes de entidades e instituições." Portanto, embora a audiência tenha trazido em si um ganho para cidadania campista, restou uma sensação de incompletude com a ausência de um encaminhamento mais objetivo sobre o próximo passo. Por isso, torna-se urgente dar conseqüência política a esse primeiro exercício de controle social. Para tal tarefa, exortamos a vereadora Odisséia Carvalho, única representante municipal do PT e que se habilita a fazer a mediação entre as aspirações da sociedade civil e o campo da política, para continuar a articular de novos fatos/oportunidades nos quais os cidadãos campistas possam se reconhecer protagonistas efetivos de sua história.
Estamos aqui para contribuir com essa tarefa!

Atenção concursados da Educação !!!

Atenção concursados da Educação !!!

Caros concursados No dia 14/04, às 16 horas, estaremos realizando uma ASSEMBLÉIA no SEPE, situado no Edifício Ninho das Águias, sala 514, para tratarmos de assuntos referentes ao CONCURSO de 2008 da educação de Campos. Na ocasião, passaremos todos os informes do que já foi feito até aqui, e discutiremos sobre os novos passos a ser dados, a fim de garantir aos concursados sua convocação e, às crianças do nosso município uma educação pública gratuita e de qualidade. Contamos com sua presença.
Saudações fraternas
Graciete Santana
Coordenadora Geral do SEPE/CAMPOS
Fonte: http://www.estouprocurandooquefazer.com/

Factóide

Com a autoridade de quem se opôs à participação do PT no governo Mocaiber desde o início, posso caracterizar aqui como factóide a tentativa de desmoralizar nosso partido protagonizada por um parlamentar da base do governo municipal na sessão de quarta-feira da Câmara Municipal.
É fato que após a operação Telhado de Vidro o Diretório Municipal do PT rompeu com a gestão de Mocaiber e que seus dirigentes se afastaram dos cargos de confiança (DAS) que ocupavam naquela gestão. Se foi uma decisão tardia, é outra discussão que não cabe ao Vereador Albertinho (PP), que não é filiado ao partido, e que particularmente acho extemporânea. Mas é forçar a barra dizer que a permanência de alguns filiados do PT em funções de prestação de serviço como terceirizados por uma fundação configura apoio político ou participação de um partido em um governo.
A pueril tentativa de comprometer o partido com uma "denúncia" vazia não vai intimidar nossa Vereadora, tampouco prejudicar a nossa unidade e o propósito de cobrar transparência na gestão dos recursos públicos e contribuir na construção um novo momento político na cidade.
Até porque o PT, a despeito de eventuais equívocos pontuais, tem muito menos a explicar que os grupos de mesma origem que, "inimigos íntimos", ao polarizar na disputa política acabam produzindo acusações mútuas sobre suas participações nas gestões municipais dos últimos vinte anos, sugerindo que ambos podem ter razão!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"A tragédia dos comuns"



Nota de esclarecimento
Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.
Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade.
Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora.
Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.
Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói
Associação de Moradores do Morro do Estado
Associação de Moradores do Morro da Chácara
SINDSPREV/RJ
SEPE – Niterói
SINTUFF
DCE-UFF
Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK)
Movimento Direito pra Quem
Coletivo do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares
Adriana Facina http://oicult.blogspot.com/

Concurso público para UFF e IFF

A Rede Federal de Educação continua a sua expansão na nossa região. Estão abertas as inscrições para concurso público para professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e para professores e técnico-administrativos do Instituto Federal Fluminense (IFF).

Na UFF, as incrições podem ser realizadas até o dia 16 de abril para docentes das seguintes áreas:
Antropologia; Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto; Ciência Política; Economia Brasileira e Desenvolvimento; Estatística/Econometria; Geografia e Ensino; Geografia e Meio Ambiente; Geografia Física; Geografia Humana; História da América Colonial; História do Brasil Colônia; História Moderna; Matemática; Morfofisiologia Humana: Genética do Comportamento; Pré-História, História Antiga e Medieval; Sociologia da Educação e Ensino de Ciências Sociais; Teoria da História e Historiografia.

No IFF, as inscrições ocorrem até o dia 30 de abril.
Eis as áreas para professores do Ensino Básico e Técnico e Tecnológico: Arquitetura; Automação; Controle de Processos; Desenho Técnico; Design Gráfico; Elétrica; Eletroeletrônica; Empreendedorismo; Enfermagem; Farmácia; Espanhol; Mecânica; Segurança do Trabalho; Sociologia e Telecomunicações.
As vagas são para os campi Campos-Centro, Macaé, Cabo Frio, Itaperuna, Quissamã, Guarus e Reitoria.

Na área administrativa as vagas são para: Auditor; Assistente Social; Engenheiro de Alimentos, Engenheiro de Telecomunicações; Jornalista; Nutricionista; Odontólogo e Técnico de Laboratório na área de alimentos e de segurança do trabalho. As vagas são destinadas para a Reitoria e campi Bom Jesus, Campos-Centro e Cabo Frio.

Veja os editais da UFF e do IFF.

Tragédia fluminense

Na tragédia que se abateu sobre as vidas de milhares de fluminenses (com cerca de 15 mil desabrigados, centenas de feridos e mortos), algumas imagens demonstram o quanto a vulnerabilidade física e a má ocupação do solo não dizem respeito somente aos moradores das favelas. A chocante imagem de cima, enviada pelo amigo Mário Furley, mostra a Estrada Fróes (que liga os Bairros de Icaraí a São Francisco) toda tomada de terra, lama e destroços. O maior medo de Mário não é perder a sua bela casa (já interditada pela defesa civil e com risco de abalo estrutural), mas ver sua biblioteca de mais de 25 mil livros destruída! Nós do blog do núcleo torcemos para o fim mais breve e menos danoso dessa terrível calamidade.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Convocação para Audiência sobre Trabalho Escravo

Companheira Norma faz CONVITE:

Audiência pública sobre trabalho escravo e superexploração do trabalho pelas usinas. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERJ (Assembléia Legislativa do RJ) estará realizando uma Audiência Pública sobre trabalho escravo e superexplração do trabalho pelas usinas do estado do RJ. Em 2009 o município de Campos dos Goytacazes liderou o índice de trabalho escravo no Brasil. O Comitê Popular de Erradicação do Trabalho Escravo do Norte Fluminense convida a todos trabalhadores e trabalhadoras e toda a sociedade para participarem da Audiência e do Ato que realizaremos para cobrar das Autoridades a garantia dos direitos. Data- 16/09/04/2010 - sexta-feira; Hora: 14hs; Local: Câmara de Vereadores (antigo Fórum) Av. Alberto Torres Concentração - 13h - Praça S. Salvador.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Odisséia convida para Audiência dos Royalties



Na condição de Presidente da Comissão Especial de Petróleo e Energia, composta por mim e pelos Vereadores Vieira Reis e Rogério Matoso venho tornar público o convite feito a diversas entidades da sociedade civil de Campos dos Goytacazes.
Na pauta o significado dos royalties e onde e como deve ser aplicado.
A audiência acontece na próxima quinta-feira, 8 de abril na Câmara Municipal, na Avenida Alberto Torres 334 (prédio onde funcionou o antigo Fórum).
A participação da população é fundamental, além das entidades da sociedade civil organizada,convidamos parlamentares como o Senador Marcello Crivella, o Deputado Federal Geraldo Pudim e o Deputado Estadual Rodrigo Neves.
Contamos com a sua participação,cidadão campista!

domingo, 4 de abril de 2010

O PT deve "colar no lulismo"!



A última edição da principal publicação analítica do PT/Fundação Perseu Abramo, a histórica revista Teoria e Debate (jan/fev 2010), tem a honra de reverberar os sábios argumentos da emérita economista Maria da Conceição Tavares. Confira a seguir algumas das passagens mais instigantes
(http://www.fpabramo.org.br/uploads/TD86-conctavares.pdf):

"Há características do eleitorado que vão determinar de alguma maneira o que o PT tem de fazer se quiser prosseguir com sua trajetória vitoriosa e tentar levar a população um pouco para a esquerda. A maioria das votações se apresenta polarizada, pobres contra ricos. Entre os pobres, é claro que Lula ganha. (...)

Quando se veem as faixas de renda, é claro o quadro pobres contra ricos, a barreira é até cinco salários mínimos. O problema é que o subproletariado também tem um conservadorismo popular. Se as pesquisas da Fundação Perseu Abramo estiverem corretas, são tanto de esquerda quanto de direita, já o centro é classe média. (...)

Outro fator relevante que a esquerda tem mania de esquecer é que estabilização é uma coisa que interessa ao povo. Os outros têm indexação dos títulos, indexação da renda, e se prejudicam menos. Como que a inflação não tem importância, se quem se ferra mais com ela é o povo?
A combinação políticas sociais, aumento do salário mínimo, previdência social para os do campo – aqueles que não teriam esse direito contributivo – ajudou muito a melhorar a distribuição de renda e a incorporação social. E essa gente que é incorporada não necessariamente é de esquerda.

Agora tem de separar o lulismo do petismo. Uma coisa é a próxima eleição, pode ser – e espero que assim seja – que Lula consiga passar seus votos para Dilma, mas isso não tira a necessidade de o PT propriamente dito ser majoritário no eleitorado lulista.

O PT tem como opção organizar esse subproletariado, que não é a sua raiz, pois o partido organizou o campo com as bases da Igreja, o proletariado com as bases sindicais e os intelectuais de classe média com a base ideológica. Na base ideológica está perdendo, disso não há dúvida,
mas a direita também está perdendo. A população atual parece mais desideologizada que a das décadas anteriores. A escola de quadros do partido tem de prestar atenção aos dados sociais, não adianta formular táticas e estratégias de mobilização eleitoral e partidária que atinjam apenas a base antiga.

O partido tem de trabalhar mais com os jovens e com a faixa enorme do subproletariado, provavelmente organizando. E isso não significa organizá-la apenas por intermédio da base dos movimentos sociais, pois estes têm altos e baixos. É preciso algo mais estrutural, quero dizer, além dos segmentos clássicos, como mulher, jovem, raça, o partido deve se dedicar ao subprolerariado. Talvez tenhamos de avançar nas pesquisas, é preciso ver os cruzamentos.

Eu acho que tem de pôr o acento nas desigualdades, regionais, de renda, de acesso. Pela análise dos dados e pelo que vejo na rua, foram o ataque às desigualdades e a linguagem popular de
Lula que permitiram a identificação. Os núcleos do partido estão muito desativados e há algumas lutas fratricidas nas prévias pré-eleitorais. O PT precisa ficar atento à sua organização em todos os níveis, se quiser ter o partido mais aderente à realidade socioeconômica do país.

Outra coisa pela qual o PT deve lutar, e diz respeito a todos os partidos, é a reforma política, pelo menos ofinanciamento público. (...)

No fundo, o maior problema é como que se passam as modificações táticas e estratégicas e de estrutura do partido para colar mais no fenômeno eleitoral, e não menos. (...)

Penso que o PT tem a obrigação de consolidar a sua estrutura, adequar a sua linguagem de comunicação de massa para colar no lulismo. Tem de colar nos problemas da sociedade,
não adianta dizer que tem de ser ético, tem de colar nos movimentos sociais. Sim, mas vai fazer isso a partir de análises objetivas? No século 20 fomos um partidaço, agora é século 21. O PT, como entidade, tem de fazer o que Lula fez."