sábado, 16 de outubro de 2010

Serra é uma ameaça à educação pública

Professores Universitários alertam para o retrocesso para a educação pública representado pelas propostas do candidato Serra, e publicam manifesto.


Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

(para conferir a lista de signatários do Manifesto clique aqui)

Gilberto Gil, votou em Marina, agora é Dilma

Gabriel Chalita no Dia do Professor

A propósito.

No dia do Professor o Programa eleitoral de Dilma exibido à noite enfatizou a importância da educação no governo Lula e o muito que se há de fazer ainda nesta área de fundamental interesse social, para a qual inclusive o projeto do PT direciona susbstanciais recursos que deverão advir do pré-sal.

A data de ontem, e o "mês do professor" devem ser oportunidade para que nossa categoria possa refletir profundamente sobre isto. Comparar números e estatísticas das gestões do PSDB - cujo ministro foi Secretário de educação do governo serra em SP - e do PT. Os investimentos na educação pública e na dignidade do servidor público professor e profissional da educação, revendo uma prática de congelamento salarial e de ausência de perspectiva de carreira e de incentivo à produção científica que caracterizou o governo FHC, representam um dos aspectos relevantes na necessária comparação entre o país que temos e o "legado" do governo de que serra foi eminência parda entre 1994 e 2002.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Oscar Niemeyer vota em Dilma

Marilena Chauí (3): Serra é ameaça ao meio ambiente

Marilena Chauí (2): Serra é ameaça à liberdade de expressão e da imprensa

PLENÁRIA SUPRA PARTIDÁRIA DE APOIO À DILMA


É hora de nos unirmos ainda mais para o Brasil seguir mudando.

Convidamos os sindicatos, entidades religiosas, partidos políticos, sociedade civil, associações de moradores para a plenária de apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.

A plenária acontece nesta sexta-feira, dia 15/10, às 19h, no Sindicato dos Bancários de Campos, na Rua Oliveira Botelho esquina com Rua do Ouvidor (perto do restaurante Apaloosa).

Marilena Chauí: Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais

Reflexão para o dia do professor


Acho muito interessante o período eleitoral, o mote das campanhas são sempre os mesmos: educação, saúde, emprego, moradia etc. Porém, o que mais me impressiona é a falta de divulgação do que foi feito em prol da educação no Governo Lula.
Para quem não sabe, o (des) governo FHC criou uma lei na qual o Governo só poderia criar escolas técnicas naqueles estados que, como São Paulo, pagassem sua construção, salários, manutenção e administração. Assim, o artigo 47 da lei 9649, dizia que: "A expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação de novas unidades de ensino por parte da União, somente poderá ocorrer em parceria com Estados, Municípios, Distrito Federal, setor produtivo ou organizações não-governamentais, que serão responsáveis pela manutenção e gestão dos novos estabelecimentos de ensino."

O Governo Lula derrubou esta lei e implantou 38 escolas técnicas (na verdade, Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia) distribuídos em, praticamente, todos os estados brasileiros, o que se traduz em 214 escolas que, até o final do ano serão em torno de 300. Além disso, criou mais 14 novas universidades.
Qual a diferença de escola técnica para Instituto Federal? Não foi apenas uma troca de nomenclatura, foi o estabelecimento de uma garantia de educação verticalizada, ou seja, os Institutos podem oferecer educação de nível médio/técnico - onde se prepara o aluno para o mercado de trabalho - até a graduação e pós-graduação.
Outro ponto importante é que os Institutos são construídos em cidades interioranas, onde o acesso a educação superior, por exemplo, nem sempre é viável. Isso significa que foram criadas muitas oportunidades para os jovens conseguirem estudar sem sair do lugar onde mora.
Outro ponto positivo foi o aumento da empregabilidade de centenas de professores, mestres e doutores, que, talvez, viessem a sair do Brasil em busca de oportunidades e salário justo. Isso realizado da gestão do competente ministro Fernando Haddad, que infelizmente só aparece no PIG, quando ocorre problemas com o ENEM.

Parabéns ao professores pelo seu dia!!


Manifesto dos reitores de algumas dessas universidades, em defesa do Governo Lula.


Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico
de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas > Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações. Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo [UTF-8?]– Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes - Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman [UTF-8?]– Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce [UTF-8?]– Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
> Antonio César Gonçalves Borges - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
> Maria Lúcia Cavalli Neder - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
> Carlos Alexandre Netto - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
> Miguel Badenes P. Filho [UTF-8?]– Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
> Carlos Eduardo Cantarelli [UTF-8?]– Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
> Miriam da Costa Oliveira [UTF-8?]– Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
> Célia Maria da Silva Oliveira [UTF-8?]– Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
> Natalino Salgado Filho - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
> Damião Duque de Farias - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
> Paulo Gabriel S. Nacif [UTF-8?]– Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
> Felipe .Martins Müller - Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
> Pedro Angelo A. Abreu [UTF-8?]– Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
> Hélgio Trindade [UTF-8?]– Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
> Ricardo Motta Miranda [UTF-8?]– Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
> Hélio Waldman [UTF-8?]– Universidade Federal do ABC (UFABC)
> Roberto de Souza Salles - Universidade Federal Fluminense (UFF)
> Henrique Duque Chaves Filho [UTF-8?]– Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
> Romulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
> Jesualdo Pereira Farias - Universidade Federal do Ceará - UFC
> Sueo Numazawa - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
> João Carlos Brahm Cousin - Universidade Federal do Rio Grande [UTF-8?]– (FURG)
> Targino de Araújo Filho [UTF-8?]– Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
> José Carlos Tavares Carvalho - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
> Thompson F. Mariz - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
> José Geraldo de Sousa Júnior - Universidade Federal de Brasília (UNB)
> Valmar C. de Andrade - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
> José Seixas Lourenço [UTF-8?]– Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
> Virmondes Rodrigues Júnior [UTF-8?]– Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
> Walter Manna Albertoni - Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)




Eu quero uma mulher no poder! ... para lutar pelos menos favorecidos

Alda Soares (advogada e juíza do TRE Rio)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma...uma trabalhadora incansável (Maria da Conceição Tavares)

Serra, extrema direita, nazistas e Daniel Dantas

(do Escrevinhador, por Rodrigo Vianna)
Não é difícil rastrear os caminhos da boataria que atingiu Dilma Rousseff, poucas semanas antes do primeiro turno. A campanha do PT parece não ter levado a sério a ameaça. E a boataria e as calúnias prosseguem.
O jornalista Tony Chastinet – colega com quem tive o prazer de dividir o prêmio Vladimir Herzog em 2007, e com quem produzi a série de reportagens sobre as centrais clandestinas de tortura durante a ditadura – fez um levantamento minucioso sobre a origem de um desses e-mails caluniosos. Não precisou de dinheiro, nem de ferramentas especiais. Usou basicamente o “Google”. Gastou alguns minutos e usou a experiência de quem já investigou dezenas e dezenas de picaretas em suas reportagens investigativas.
Tony Chastinet descobriu que o email partiu de gente ligada à extrema-direita. Gente com nome, sobrenome e endereço. Confiram…
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O CAMINHO DA CALÚNIA
por Tony Chastinet
Recebi ontem à noite um daqueles e-mails nojentos e anônimos, que estão circulando na internet, com calúnias contra a candidata Dilma Roussef. Decidi gastar alguns minutos para tentar identificar os autores. Consegui, e repasso abaixo as informações sobre os autores da baixaria – incluindo as fontes da pesquisa.
Há um e-mail circulando na internet com o seguinte título: “Candidatos de esquerda”. Na mensagem há uma série de calúnias contra Dilma, e o pedido para se votar no Serra. Também recomenda a leitura do site www.tribunanacional.com.br.
Entrei na página e de cara me deparei com aquela foto montada da Dilma ao lado de um fuzil. Uma verdadeira central de calúnias ligada à extrema direita. Vejam uma amostra neste linkhttp://www.tribunanacional.com.br/v2/editorial/a-terrorista/.
O e-mail foi enviado para minha caixa postal na noite de domingo. O remetente é um tal de Ingo Schimidt (ingo@tribunanacional.com.br). O site está registrado na Fapesp em nome do “Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares”.
Essa associação tem CNPJ (026.990.366/0001-49), está localizada na SCRN, 706-707, Bloco B, Sala 125, na Asa Norte, em Brasília. O responsável pelo site chama-se Nei Mohn. Em uma pesquisa superficial na internet, descobre-se que ele foi presidente da “Juventude Nazista” em 1968. Era informante do Cenimar e suspeito de atos de terrorismo na década de 80 (bombas em bancas de jornais e outros atentados feitos pela tigrada da comunidade de informações). Também foi investigado por falsificar o jornal da Igreja Católica, atacando religiosos que denunciavam torturas, assassinatos e desaparecimentos (vejam abaixo nas fontes).
Nunca foi investigado e sequer punido pelas barbaridades que aprontou. Para isso, contou com a proteção dos militares e da comunidade de informações para abafar os escândalos e investigações.
Prossegui na pesquisa e descobri que o filho de Nei, o advogado Bruno Degrazia Möhn trabalha para um grande escritório de advocacia de Brasília contratado por Daniel Dantas para representar o deputado federal Alberto Fraga (DEM) em ação no TCU movida pelo deputado para tentar impedir a compra de ações da BRT/OI pelos fundos de pensão.
Interessante essa ligação entre a extrema direita, nazistas e Daniel Dantas. Mas tem mais.
No registro do site ainda há outros dois nomes apontados como responsáveis pela página: Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto e Zoltan Nassif Korontai.
Serpa Pinto trabalha na Secretaria da Fazenda de Mato Grosso. Korontai é responsável pelo sitehttp://www.projetovendabrasil.com.br. É um negócio estranho como pode ser visto na página da internet. Ele atua na área de tecnologia e fez concurso para analista de sistemas no TRE do Paraná.
O cadastro do site dele está em nome da CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos (CNPJ 008.144.575/0001-90 – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 246, SL 18, São Paulo). O responsável chama-se Frederich Resende Soares Marinho.
Marinho é consultor de informática e trabalha em Piraúba (MG). Há uma série de reclamações de que ele vendeu hospedagens de site e não entregou o serviço. Ele é membro da Assembleia de Deus em Sorocaba.
Outro dado interessante: Ingo coloca um link no e-mail para quem não quiser mais receber as mensagens. Esse link aponta para o seguinte endereço: ingo.newssender.com.br. Newssender é um serviço de marketing eletrônico (leia-se spam) registrado e vendido pela Locaweb Serviços de Internet S/A. O curioso é que é o mesmo provedor que hospeda o site do candidato tucano.
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Fontes:
– Tribuna Nacional – Dados do Registro.br
entidade: Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares
documento: 026.990.366/0001-49
responsável: Nei Möhn
2 – Nei Mohn
3 – Filho de Nei
Bruno Degrazia Möhn (OAB/DF 18.161)
Trabalha no escritório Menezes e Vieira Advogados Associados –http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=11457 – artigo defesa ppp
Escritório contratado por Dantas no caso BRT – http://www.anapar.com.br/noticias.php?id=6602
4 – Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto
Funcionário da secretaria estadual da fazenda de mato grosso
5 – Zoltan Nassif Korontai
Dados do registro.br
entidade: CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos L

Pra continuar a erradicação da pobreza...vamos pra rua! (José de Abreu)

Precisamos dessa mulher! (Alcione)

Para avançar nas políticas culturais. (Ivana Bentes)

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”

Importantes sacerdotes, líderes religiosos, cristãos de igrejas de diferentes denominações se mobilizam e lançam manifesto contra a boataria e a manipulação eleitoreira da fé.

(do Vi o Mundo)

"Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!

Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.

A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia-MT
Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional
Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão
Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão
Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Felix do Araguaia /MT
Jether Ramalho, Rio de Janeiro
Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
Zé Vicente, cantador popular, Ceará
Chico César, Cantador popular, Paraíba/São Paulo
Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo
Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
Maria Victoria Benevides, professora, da USP
Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre
Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
Frei Betto, escritor, dominicano
Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do
Brasil) SP
Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins
Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó/SC
Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC
Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora
Pe. John Caruana, Rondônia
Pe. Julio Gotardo, São Paulo
Toninho Kalunga, São Paulo
Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
Silvania Costa
Mercedez Lopes
André Marmilicz
Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS
Darciolei Volpato, RS
Frei Ildo Perondi – Londrina PR
Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC
Pe. Luis Sartorel,
Itacir Gasparin
Célio Piovesan, Canoas.RS
Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília
Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó
Odja Barros Santos – Pastora batista
Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário
Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
Rosa Maria Gomes
Roberto Cartaxo Machado Rios
Rute Maria Monteiro Machado Rios
Antonio Souto, Caucaia, CE
Olidio Mangolim – PR
Joselita Alves Sampaio – PR
Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
Terezinha Albuquerque
PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja
Catedral da Família/Goiânia-GO
Padre Ferraro, Campinas.
Ir, Carmem Vedovatto
Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus
Padre Manoel, PR
Magali Nascimento Cunha, metodista
Stela Maris da Silva
Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
Lucia Ribeiro, socióloga
Marcelo Timotheo da Costa, historiador
Maria Helena Silva Timotheo da Costa
Ianete Sampaio
Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro
Antonio Carlos Fester
Ana Lucia Alves, Brasília
Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia
Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE
Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN
Elida Araújo
Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
Maria Theresia Seewer
Ida Vicenzia Dias Maciel
Marcelo Tibaes
Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP
Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ - Secretario do CEBI RJ
Sílvia Pompéia.
Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul
Mosara Barbosa de Melo
Maria de Fátima Pimentel Lins
Prof. Renato Thiel, UCB-DF
Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede ALE)
Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA
Nacional e vice-presidente da ABUB)
Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião –
Universidade Federal de Juiz de Fora
Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do
Fórum Ecumênico Brasil
Irene Maria G.F. da Silva Telles
Manfredo Araújo de Oliveira
Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio
de Janeiro
Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
Adriano Carvalho.
Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR
Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
M. Candida R. Diaz Bordenave
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife
Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo
Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro
Adjair Alves (Professor – UPE)
Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA
Isabel Tooda
Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
Aristóteles Rodrigues - Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
Nercina Gonçalves
Hélio Rios, pastor presbiteriano
João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
Maria tereza Sartorio, educadora, ES
Maria José Sartorio, saúde, ES
Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo
Ângela Maria Fernandes – Curitiba, Paraná
Lúcia Adélia Fernandes
Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
José Luiz de Lima
Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador, São Paulo"

Eu voto na Dilma... (Wagner Tiso)

Ibope: 53% X 47%


Programação cultural do SESC







terça-feira, 12 de outubro de 2010

Para o Brasil seguir mudando


Segundo matérias nos jornais, o compositor Chico Buarque e o jornalista Eric Nepomuceno estão organizando um manifesto de apoio à candidata Dilma Roussef. Com apoio também de Leonardo Boff que ressalta que "A ideia foi do Eric e do Chico para contrabalançar muitas difamações e mentiras que estão sendo divulgadas na internet, e eles têm todo meu apoio e o do Frei Betto também, que escreveu um artigo sobre a Dilma. Eles cresceram juntos e ele fala muito bem sobre ela", disse Boff, que informou também que o arquiteto Oscar Niemeyer faz parte dos signatários."

Salve Chico!!!!

Leia a íntegra do documento:

À NAÇÃO

Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.

É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.

Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.

Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.

O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.

O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.

É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.

A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.

Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.

Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.

Dia da Criança

Na minha infância no Dia da Criança (e não "das crianças" como virou irritantemente hoje) não era feriado da Padroeira do Brasil, mas sempre foi um dia especial.
Lembro-me que minha mãe dizia que presente do Dia da Criança era mais "simplezinho" que do Natal, senha para não exagerar nos pedidos. Na memória guardo num quadro de giz que ganhei num desses 12 de outubro...
Hoje li duas postagens no Estou Procurando o que Fazer, uma que dizia que a melhor maneira de tornar uma criança boa é fazê-la feliz e outra uma abordagem sobre a candidata Dilma que afirma que nossas crianças precisam de mais educação e proteção.
Vou "roubar" o texto de uma postagem e a foto da outra.


Dilma diz que crianças brasileiras precisam de mais proteção e educação

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Ao falar sobre o Dia da Criança, comemorado amanhã (12), a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu a necessidade de dar mais proteção e oportunidades para as crianças brasileiras. Ela voltou a enfatizar a meta de construir 6 mil creches no Brasil, caso seja eleita. Dilma disse ainda que a proteção das crianças passa pela melhoria na educação.
“Amanhã é o dia 12 de outubro, Dia da Criança. Nesse dia, nós temos que assumir claramente mais uma compromisso fundamental com as crianças deste país. O futuro do nosso país depende desse apoio, dessa proteção e, ao mesmo tempo, dessa garantia de oportunidades, para que elas se tornem adultas. É para essas crianças que eu quero construir as 6 mil creches, que eu quero uma educação de qualidade, com professores bem pagos”, disse Dilma ao participar hoje (11) de um comício em Ceilândia, uma das cidades satélites de Brasília, com uma população de 600 mil habitantes, predominantemente de origem nordestina.
No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma fez duros ataques ao seu adversário José Serra, a quem classificou de “volta ao passado”. “Nós achamos que para ter qualidade na educação, o professor tem que ser bem pago. Eles (aliados de Serra), não.
A candidata petista ainda enumerou feitos do governo Lula que segundo ela, eram considerados “impossíveis”, pela oposição. “Eles dizem que tudo é impossível. Eles diziam que a gente não ia conseguir pagar o FMI [Fundo Monetário Internacional] e nós pagamos. Hoje, somos capazes de emprestar para o FMI. Daqui para frente, o tamanho desse Brasil é aquele que nós queremos para ele. Não queremos mais um país pequeno. Este país que ergueu a cabeça e hoje é repeitado no mundo porque seus 190 milhões de brasileiros sabem que é possível realizar os seus sonhos aqui”, disse.

Debate na Band


No traço do Latuff

PROCURA-SE



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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ecologia e economia

CARLOS MINC
Vê-se que a gestão ambiental do governo Lula avançou
substancialmente em relação ao período do governo de
Fernando Henrique Cardoso
Quando Marina Silva deixou o Ministério do Meio Ambiente,
fixou-se que a razão foi o conflito relativo às licenças
ambientais e com a ministra Dilma Rousseff.
No ministério, travei batalhas com ministros, governadores e
parlamentares sobre a expansão da cana no Pantanal, as
metas de emissões de CO2, o Código Florestal e estradas na
Amazônia. Em nove de dez disputas, a ministra Dilma apoiou
posições do ministério.
A gestão Marina foi exitosa com as reservas extrativistas, a
Lei das Florestas Públicas, a queda do desmatamento da
Amazônia. Desde 2007, agravou-se seu isolamento quanto a
áreas de energia e economia, com tensão insustentável.
Rompemos o isolamento, agilizamos licenças com rigor e
intensificamos o combate à impunidade ambiental. Obtivemos
queda recorde do desmatamento da Amazônia, que, depois
de cair três anos, subiu no último ano de Marina.
O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a ter plano,
fundo e metas de mudanças climáticas, o que, aliado ao
menor desmatamento histórico, fez o presidente Lula ser
aclamado em Copenhague.
A SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)
queixava-se da demora de até dois anos para obter licença de
pesquisa em unidades de conservação (UCs).
Mudamos procedimentos e a espera caiu para um mês. O
Destrava Ibama reduziu à metade o prazo das licenças.
Criamos o licenciamento integrado por bacia hidrográfica,
começando pela bacia do Araguaia/Tocantins. Indicamos
hidroelétricas licenciáveis, que geravam muita energia,
alagando pouca área, vetamos várias no rio Araguaia e
aprovamos hidrovias que baratearam o transporte de grãos.
Na disputa com o Ministério da Agricultura e governadores
sobre o zoneamento agroecológico da cana, Dilma apoiou a
posição do Ministério do Meio Ambiente, que prevaleceu.
Impedimos a expansão de cana na Amazônia, no Pantanal e
em áreas de produção de alimentos, eliminando queimadas.
O boicote internacional fecharia mercados ao etanol brasileiro.
Confrontamos posição contrária do Itamaraty e do Ministério
de Minas e Energia à adoção de metas de emissão de CO2.

Dilma adotou a posição do meio ambiente, vitoriosa, de
reduzir emissões no desmatamento, com o aço verde, o
plantio direto, a recuperação de áreas degradadas e a
retomada de hidroelétricas.
Dilma aprovou a inclusão de tetos solares para aquecimento
da água no Minha Casa, Minha Vida, com redução de
emissões e economia na conta de luz. Dilma e Mantega
aprovaram a isenção do IPI para os equipamentos eólicos,
proposta pelo ministério, possibilitando leilão de 1.700 MW, o
dobro da capacidade eólica instalada.

Vê-se que a gestão ambiental do governo Lula (Marina e
Minc) avançou substancialmente em relação ao período FHC.
Há conflitos crônicos entre executores e licenciadores de
obras em todos os países. Na licença da rodovia BR-319, que
liga Porto Velho a Manaus, não abrandamos a exigência
prévia de implantação de 28 UCs. O maniqueísmo não pode
prevalecer na relação da ecologia com a economia. A
sustentabilidade deve ser incorporada ao centro da tomada de
decisões.

CARLOS MINC, 59, doutor em economia do desenvolvimento
pela Universidade de Paris 1, e foi reeleito
deputado estadual pelo PT/RJ. Foi ministro do Meio Ambiente
(governo Lula)

Das baixarias ao cinismo demagógico.

O título do post absolutamente nada tem a ver com a ilustração. Mas com todo o respeito à memória deste ícone da cultura brasileira, a imagem de Serra no debate de agora há pouco me lembrou sistematicamente a figura de Raul Cortez. Não exatamente pela vaga semelhança física, mas pela insistência do tucano em representar um personagem, sem o habitual brilhantismo do saudoso ator é bom que se diga! Pois não tendo o talento de Cortez - que aliás o apoiou em outra jornada mal sucedida - Serra é sofrível e canastrão quando tenta representar. É um mau político, e é ainda pior ao apelar pra pantomimas.
A referência ao recurso à arte dramática se justifica pela insistente postura de frieza e falsa serenidade buscada pelo candidato da campanha que optou pela calúnia, mesmo quando foi claro seu desconforto frente questões que propunham o debate franco sobre temas inadequados pautados pelo desespero de seus marqueteiros e apoiadores e sobre as fraquezas e prioridades antipopulares das gestões de seu partido.
Além desta postura, que podemos classificar como cínica, a campanha do PSDB apela fortemente para a demagocia e o oportunismo na tentativa de virar a tendência que até o Datafolha, em sua "confusão metodológica" aponta: a da confirmação do favoritismo de Dilma.
Aí instala-se o vale tudo, apontado pelas baixarias difundidas nos primeiros dias da campanha do segundo turno e confirmado pelo discurso cínico e demagógico apresentado pelo candidato agora há pouco. Convenhamos que "propostas" como o salário mínimo de R$ 600, o aumento linear de 10% para todos aposentados no próximo ano e a criação do Ministério da Segurança - que imagino seria instituído por uma PEC, já que invade atribuições constitucionais dos Estados - são tão consistentes e factíveis quanto o VLT de Arnaldo Vianna nas últimas eleições locais e tão sólidas quanto as bases do viaduto do Rodoanel do próprio Serra! Propostas descartáveis, típicas de um candidato fadado a derrota, e logo sem compromisso com o dia seguinte, ou de um mentiroso que haveria de iniciar um hipotético governo se explicando por falsas promessas.
Felizmente Dilma adotou postura firme e vigorosa, que há de contagiar nossa militância para a disputa de cada voto contra o discurso do ódio, das calúnias, das mentiras e da demagogia fácil. Vamos pras ruas garantir a vitória do projeto de LULA. E quanto a Serra, se tivesse algum talento, restaria alguma chance de estrelar algum remake de Nosferatu.

domingo, 10 de outubro de 2010

Manifesto para combater guerra suja contra Dilma

Após reunião da Executiva do PT, em Brasília, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, anunciou o lançamento de um manifesto para combater a guerra suja contra Dilma: “Esse manifesto faz uma análise do primeiro turno e contém uma avaliação de como deve ser a discussão do segundo turno, que vai balizar a ação política da militância dos partidos que apoiam Dilma”.
A primeira versão já circula para consultas e eventuais alterações: 


"COM DILMA NO SEGUNDO TURNO
PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO
Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.
Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.
Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.
Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.
Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.
Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.
A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas.
Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.
De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.
O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB. O Brasil dos apagões e do sucateamento da infra-estrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré-Sal.
O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”.
Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.
Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.
Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.
Em oito anos, o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.
O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado. Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixo. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranqüilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.
Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infra-estrutura energética, seus portos e ferrovias. É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.
Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.
No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia. Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.
Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.
A obra não vai parar.
Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.
Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle da fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade, como vem acontecendo com as UPP.
Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.
Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.
Mas, sobretudo queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.
Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais. Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.
Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.
O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.
O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.
Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.
Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.
Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.
Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e nos campos a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.
À luta, até a vitória."
*Matéria publicada originalmente no site Vermelho