Tem razão o polêmico Vereador Marcos Bacellar (PT do B) quando se refere a "juventude mercenária" para designar um grupamento político destacado para tumultuar a Casa do Povo nas últimas semanas. Trata-se na verdade de uma espécie de "guarda pretoriana" que age à soldo, não tem mais idade para se identificar como "jovens" - embora isso seja mesmo subjetivo - e não compõe o espaço institucional do Departamento de Juventude da Prefeitura, conforme este blogueiro andou se informando.
Por não estarem assim formalmente identificados com o poder executivo e por seu passado volátil na "militância" política, tendo se associado a diversos grupos que ocuparam o poder local nos últimos anos, se prestam bem a tal papel sem envolver diretamente a Prefeita, sua bancada e seu grupo político à sua ação. Tentam se passar por cidadãos que agem de forma independente ou politizada, versão que não se sustenta pela sua falta de expressão e representatividade no movimento estudantil ou qualquer outro movimento de juventude.
Trata-se na verdade de uma "molecada" sem algo melhor para se ocupar e com vícios construídos a partir da relação com grupos políticos que hoje estão na oposição - e, logo, são também responsáveis pela gênese de tal subproduto da política - que são estimulados financeiramente para tentar intimidar a bancada de oposição.
Conforme aponta Saulo Pessanha em seu "Painel Político", na edição de hoje da Folha da Manhã, é preocupante a tensão que se estimula no ambiente do Poder Legislativo local. E é absolutamente irresponsável a utilização de "militância" de aluguel para acirrar o clima político na cidade, tagiversando o debate. Fica a impressão que a faltam a situação argumentos para o embate político qualificado.
Um comentário:
Caro professor Fábio, a interpretação segundo a qual o seu último post, denominado "Molecada", pode se prestar ao papel de defesa do vereador homo neandertalis é digna de analfabeto funcional. Da próxima vez desenhe ...
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