Como todos sabem, esse é um blog vinculado a um Núcleo de Base do Partido dos Trabalhadores. Logo, escolhemos estender nossa homenagem a todas as mulheres, pela comemoração de seu dia, a partir de um olhar partidário.
Temos o orgulho de ser a única agremiação política que determinou uma cota mínima de composição de todas as intâncias dirigentes do Partido.
Dirão alguns, que cotas são uma artificialidade. Não são. Arificial é o sistema político que segrega e impede que mulheres ocupem espaço na proporção de sua importância da vida em sociedade.
Já são mais da metade da força economicamemte ativa do país, e ainda ganham menos pelo mesmo serviço, por exemplo.
São ínfima minoria no Congresso, embora sejam a maioria das eleitoras.
E qual o lugar para reverter essa injustiça?
Na luta política dos partidos, da sociedade civil, e no exercício do poder.
Não se trata apenas de reforçar o jargão: Mulher vota em mulher. Não é nada disso. Não é SÓ isso.
Falamos da necessidade de se fazer representar por homens e mulheres comprometidos com o fim do preconceito, da violência e de todas as formas de exploração feminina: Em casa ou no trabalho.
A contribuição do PT para a inserção da mulheres na política é, nesse sentido, decisiva. Com a imperatividade da cota mínima, reconhecemos que se as mulheres sofriam tanta discriminação, e eram tão pouco presentes na defesa dos seus direitos, é porque as condições de disputa pelo espaço não eram favoráveis.
O resultado salta aos olhos.
Ana Júlia, Ideli, Benedita, Nicéa, Marta, Odisséia, e dentre tantas outras, a futura presidente do País, e principal quadro do melhor governo da História:
Dilma Guerreira.
Homenageando todas elas, homenageamos todas vocês. Parabéns Mulheres!
Um comentário:
Para contextualizar essa questão em escala global, cabe reverberar a análise de Helen Clark (ex-1ª min. da Nova Zelândia e administradora do PNUD/ONU): Apesar dos avanços femininos, "no entanto, com as mulheres representando apenas 18% dos legisladores em todo o mundo, estamos muito distantes da meta de 30% fixada 15 anos atrás. No ritmo atual, serão precisos outros 40 anos para chegarmos à paridade de gêneros nos legislativos nacionais em todo mundo."
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