quinta-feira, 11 de março de 2010

Fato determinado.

Pois bem, aí vai um:

As empresas de ônibus desse município funcionam na precariedade(sentido legal do termo), uma vez que as concessões estão vencidas, e que não houve processo licitatório para renovar ou conceder o serviço a outros concorrente.

Como a rubrica orçamentária, e o programa de trabalho (PT) ao qual se referem os repasses empenhados são do dinheiro dos royalties(mais de 80%do orçamento), aí está um dos motivos para a instalação de uma CPI, para descobrir:

1. Como o governo justificou tais repasses?
2. Quanto dinheiro foi repassado, qual o método de aferição, e quem fiscaliza?
3. Por que não se fez a licitação da linhas de empresas de ônibus?

Ora, se há dinheiro público utilizado em desconformidade com a Lei, dentro de um programa que envolve tantos recursos, tantas empresas e tantos cidadãos, nada mais justo que uma investigação de porte dê conta de resolver essas dúvidas.

Antes que digam que não é necessário CPI, porque as informações estão disponíveis, é preciso dizer: Não, não estão, nunca estiveram e, talvez, nunca estarão.

E mais: como acreditar em informações que só seriam mandadas agora, com a pressão de uma CPI, ou seja: por que não mandaram antes?

2 comentários:

Roberto Torres disse...

Essa é uma alianca do capeta: Garotinho e as empresas de onibus.

Anônimo disse...

Não há aliança, há propriedade, assim como nas ambulâncias de uma certa vereadora...