domingo, 21 de março de 2010

Royalties "para quê te quero?"

O blogueiro Ricardo André ( http://www.ricandrevasconcelos.blogspot.com/) fez questão de nos lembrar que ao orçamento de nosso município devem ser acrescidos no dia de amanhã "exatos R$ 42.046.133,13, referentes aos royalties pela produção de óleo e gás na Bacia de Campos no mês de janeiro de 2010. O valor é quase R$ 1 milhão a mais que repasse do mês passado." Frente a tão impactante informação, que só perde em impacto para perplexidade quase esotérica sobre a destinação de tais recursos, não custa rememorar o significado originário da noção de royalty.
Para essa tarefa escalamos o professor Hélio Schwartsman (artigo: "País desvirtuou ideia de royalty"; caderno de economia do jornal F. de S. Paulo 21/03/10).
"Conceitualmente, os royalties seriam devidos à União e teriam uma função bastante precisa: compensar as próximas gerações pelo uso presente de um bem que, por ser exaurível, não estará mais disponível no futuro, quando valeria ainda mais do que hoje. (...)
Tipicamente, o dinheiro deveria ir para rubricas como pesquisa, desenvolvimento tecnológico e educação. (...)
Num plano mais imediato, faria sentido repassar parte desses recursos a estados e municípios, para que invistam em projetos concretos que visem diversificação da economia na região e em obras de infraestrutura."
"Qualquer dessemelhança não é mera coincidência!"

Um comentário:

Gustavo Landim Soffiati disse...

Escale também o JR, daquela telessérie Dallas. Lembra?