Em seu "Planície lamacenta" o irriquieto Douglas da Mata questiona a aparente unidade da categoria dos rodoviários e a passividade dos patrões frente a greve da categoria no dia de hoje - leia aqui.
O fato também chamou a minha atenção na manhã de hoje, quando tive que recorrer a táxi para ir trabalhar. A adesão maciça ao movimento grevista é de causar inveja a qualquer sindicalista como este blogueiro.
As justas reivindicações da luta dos rodoviários têm nosso apoio, mas não é a primeira vez que se ouve falar de "locaute" quando de greves tão bem-sucedidas do setor neste município. A diferença fundamental é que agora, com a passagem a R$ 1,00 e seus subsídios, a possível vantagem dos patrões, numa pressão articulada no sentido de repassar à tarifa os ganhos dos trabalhadores - e algo a mais - envolve substancial repasse de dinheiro público sem a devida transparência neste processo. Típico exemplo do que nos faz ter de conviver com as propostas de alteração na Lei dos royalties no Congresso Nacional.
Um comentário:
Pois é,
É reedição do sindicalismo-pelego-oficialista.
Com um adendo, agora até a mídia cerra fileiras!
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