Gostei da sugestão de "encontros culturais" apresentadas pelo meu xará filósofo. Neste botequim virtual se encontram hoje o poeta alemão Friedrich Hölderlin - antes da loucura dominá-lo - e o tropicalíssimo Tom Zé - "louco" desde sempre.
Hölderlin propõe a sua Prece pelos incuráveis
"Corre, Tempo relutante, leva-os depressa à desrazão.
De outro modo, como lhes mostrará quanto juízo têm?
Corre, leva-os depressa à ruína e ao nada assustador.
De outro modo, não creriam quão arruinados eles estão.
Tais loucos nunca se, a menos que vejam decomposição."
(Tradução: José Paulo Paes)
Ao seu lado, no balcão Tom Zé argumenta: - Hein?
Tenho que admitir, às vezes o Millôr é inescapável: "O diálogo é possível. Só não conduz a nada."
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