terça-feira, 30 de março de 2010

Os novos desafios do PT e a vitória de Lindberg



As prévias de domingo no PT-RJ serviram para confirmar o favoritismo previsível: Lindberg 67,1% (18.546 votos), contra 32,9% (9.090 votos) para Benedita. A definição da candidatura de Lindberg para o Senado (muito provavelmente tendo como suplente Godofredo Pinto) contribui para definir a estratégia eleitoral para 2010 e fortalece o jovem prefeito de Nova Iguaçú para futuras disputas majoritárias. Contudo, a aliança PT/PMDB, fundamental para o futuro êxito da candidatura de Dilma no sudeste, possui graves limites políticos. Na gestão omissa e impopular de Sérgio Cabral, o PT participa como "sócio minoritário": indica para cargos e mesmo quando tem o titular de uma secretaria, essa nunca é de "porteira fechada". Ou seja, o PT participa da máquina mas não formula políticas públicas. Mesmo quando executa políticas nesse governo, nem de longe tem a oportunidade de implementar projetos no espírito do "modo petista de governar". Some-se a isso o fato de Lindberg ter de dividir a chapa para o Senado com Dom Piciani, teremos a percepção exata do tipo de profissionalismo com o qual esse jogo é jogado. Ora, se uma coisa podemos aprender com a vitoriosa história do Partido dos Trabalhadores, é que devemos reconhecer o poder do "hegemonismo". Pois, a mesma lógica que vale para esfera regional, serve para dinâmica local: time que não joga (com candidaturas e projetos próprios) não tem torcida!

Um comentário:

Anônimo disse...

É lamentável a falta de respeito que os Brasileiros tÊm com nossos governantes...lamentável...