Matéria de destaque na edição semanal de Carta Capital diz respeito ao ostracismo a que foi relegado em Pernambuco, pela direção nacional do PT e pelo aliado local, o governador Eduardo Campos(PSB), o simpático e competente João Paulo, ex-prefeito de Recife, preterido na disputa com o ex-Ministro Humberto Costa pela vaga petista ao Senado. João Paulo, que fez o seu sucessor - o até então obscuro João da Costa, hoje seu desafeto - com folga, resolveu ceder aos apelos de Dutra e Cia. e decidiu não levar a disputa para prévias, candidatando-se à deputado federal, gesto maduro e partidário. A matéria ainda dá conta de especulações sobre possível saída de João Paulo da nossa legenda, hipótese descartada pelo mesmo.
Em janeiro, em breve passagem pela capital pernambucana, experimentei um dos métodos mais eficientes de aferição de informações de política local: o papo com taxista. O simpático jovem que me levou do Aeroporto de Guararapes até Itamaracá, onde se realizava Encontro da CONTEE para o qual fui convidado, disse que Costa andava meio em baixa com a população do Recife, que se não mudasse os rumos de sua gestão, talvez não viesse a ser bem sucedido na reeleição, e mais, que se o pleito de 2008 fosse então, talvez não tivesse vencido seu adversário, do DEM. Ele revelou ter votado em Costa por este ser o candidato de João Paulo, mas demonstrou ceticismo frente a hipótese de repetir o voto. Contudo, afirmou que votaria em João Paulo para qualquer cargo e que esse permanecia muito popular.
Ah, o rapaz pareceu merecer crédito. Afinal, me cobrou cerca de 23% a menos na corrida que um outro taxista a um companheiro do SINPRO-PA, pelo mesmo trajeto. Com o detalhe que eu me desloquei em horário de "bandeira 2"!
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