Estando localizada na região Norte Fluminense, que apresenta horrorosos índices de desenvolvimento humano e uma educação fundamental lastimável, não há nenhum exagero em dizer que a UENF tem sido decisiva para romper com o autocentramento cultural característico dos profissionais formados nas tradicionais insituições locais de educação superior. Isto tem representado um inegável ganho de recursos humanos para a cidade e para Região. Em 16 anos de atuação, a UENF despontou como uma das 12 melhores universidades do Brasil.
Mas isto tudo está ameaçado. O governador Sérgio Cabral havia se comprometido em apresentar uma proposta de reajuste salarial no dia 31 de março... nada...somente o descarado silêncio.
- O que fazer?
Todos sabem o quanto as greves e paralisações na educação pública estão desgastadas e atrapalham a atividade acadêmica. Mas quais as alternativas? Como sensibilizar a sociedade do momento delicado?
Nos dias 14 e 15, quarta e quinta-feira passadas, a UENF paralisou as suas atividades e foi para as ruas do centro da cidade mostrar a população parte dos riscos que ameaçam as Universidades Públicas Estaduais. Dentre tantos problemas, a UENF tem sofrido um significativo e perigoso processo de evasão dos seus professores, que buscam melhores salários e condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino Superior em franca expansão.
Abaixo, a carta "Em Defesa das Universidades Públicas Estaduais e de Seus Trabalhadores", apresentada pelo SINTUPERJ, ASDUERJ e ADUENF e o endereço do Blog da Aduenf que apresenta diretamente as suas demandas e a sua defesa das Universidades Públicas.
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