Em face ao mais recente Datafolha, do qual a atônita oposição espera sinais da mágica "virada", os intelectuais orgânicos do serrismo entregaram os pontos. Confira abaixo o "lamento" de Josias de Sousa (Folha de São Paulo 11/09/10) em "Maior ‘adversário’ de Serra já não é Dilma, é o eleitor".
"Numa leitura condescendente do processo, pode-se dizer que, hoje, o adversário de Serra é Lula, não Dilma. Tomado pelo Datafolha, Lula é um eleitor notável.
Quase metade do eleitorado (45%) declara que, “com certeza”, vota em quem o presidente indicar. Outros 18% afirmam que “talvez” votem no indicado de Lula.
Somando-se os dois percentuais chega-se ao potencial de transferência de votos de Lula para Dilma: 63%.
Sobram para Serra os 29% que rejeitam o nome apontado pelo “dedaço” de Lula. Um contingente que ele tem que dividir com Marina.
Numa análise menos edulcorada da campanha, chega-se à conclusão de que o problema de Serra não é Lula nem Dilma, mas o eleitor.
O dono do voto informa, uma pesquisa atrás da outra, que não deseja Serra. É como se dissesse ao pesquisador: "Não me importune mais com suas perguntas. Já decidi".
A 23 dias do fatídico 3 de outubro, vive-se sob a égide da precipitação. Lula antecipara a campanha em mais de dois anos.
E o eleitor, contente com a atmosfera benfazeja em que se misturam as bolsas e o crescimento econômico, parece ávido por antecipar o resultado.
Há uma semana, 69% achavam que Dilma vence. Hoje, compartilham dessa idéia 72%.
Na conta do Datafolha, somados apenas os votos válidos, Dilma fica com 56%. Ou seja, o triunfo pode chegar no primeiro turno."
"Numa leitura condescendente do processo, pode-se dizer que, hoje, o adversário de Serra é Lula, não Dilma. Tomado pelo Datafolha, Lula é um eleitor notável.
Quase metade do eleitorado (45%) declara que, “com certeza”, vota em quem o presidente indicar. Outros 18% afirmam que “talvez” votem no indicado de Lula.
Somando-se os dois percentuais chega-se ao potencial de transferência de votos de Lula para Dilma: 63%.
Sobram para Serra os 29% que rejeitam o nome apontado pelo “dedaço” de Lula. Um contingente que ele tem que dividir com Marina.
Numa análise menos edulcorada da campanha, chega-se à conclusão de que o problema de Serra não é Lula nem Dilma, mas o eleitor.
O dono do voto informa, uma pesquisa atrás da outra, que não deseja Serra. É como se dissesse ao pesquisador: "Não me importune mais com suas perguntas. Já decidi".
A 23 dias do fatídico 3 de outubro, vive-se sob a égide da precipitação. Lula antecipara a campanha em mais de dois anos.
E o eleitor, contente com a atmosfera benfazeja em que se misturam as bolsas e o crescimento econômico, parece ávido por antecipar o resultado.
Há uma semana, 69% achavam que Dilma vence. Hoje, compartilham dessa idéia 72%.
Na conta do Datafolha, somados apenas os votos válidos, Dilma fica com 56%. Ou seja, o triunfo pode chegar no primeiro turno."
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