Partindo-se do pressuposto de que o debate foi instituído (o que em si já é uma vitória política!) e esclarecido o modus operandi tático da "oposição" parlamentar ou seja: para evitar um "mal maior" e "impedir que o postulante a vereador Edson Batista retornasse e tivéssemos o vereador Magal como vice-presidente", foi feita aliança unânime em torno de Nahim.
Contudo, mesmo depois dessas suscintas e provisórias explicações, permanece a questão política fundamental: para além das razões psicológicas (boa vontade, educação ou inteligência!?) do titular atual da prefeitura, a sua gestão é de continuidade e identidade com o modo garotista de governar e implementar políticas públicas. Por isso tudo, a questão incômoda e incontornável que vai continuar nos assombrando é: Quem faz oposição a Nahim?
Até porque é dessa diferenciação política e substantiva é que poderemos nos apresentar como alternativa eleitoral e lutar pela hegemonia política local.
4 comentários:
Meu amigo Brand Arenari que está longe, termindando doutorado em Berlim, tem toda razão. A cidade vive uma grave crise de lideranças.
Também concordo contigo amigo Renato. E para além das "razões estruturais" desse fenômeno, acho que um dos fatores "ambientais" decisivos tem diz respeito à quela atitude de ambiguidade narcísica-masoquista que discutimos uma vez: o tal do "provincianismo invertido". Lembra?...
O PT nem tão cedo será alternativa política para a cidade. Mas somente vocês não enxergam isso...
Caro anônimo vidente/paranormal, já que vóis micê "enxerga" mais e melhor que nós que tal nos iluminar com suas precisas previsões sobre o futuro da humanidade? Só não vale dizer o óbvio: o pior dos mundos possíveis ... Vamos ouse alguma coisa... Na verdade é muito mais confortável narrar o jogo do camarote e continuar reclamando do nível técnico dos jogadores. Té mais
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