O post abaixo refere-se a um legítimo questionamento pessoal do meu muito querido amigo e companheiro Gustavo Carvalho. Não reflete posição coletiva do Núcleo Lenilson Chaves. Até porque não nos reunimos para discutir esse assunto!
Com a prudência e a responsabilidade que a condição de mebro da Executiva municipal do PT me impõe, prefiro não discutir aqui questões internas ao partido sem antes discutir o assunto em pauta com nossa Vereadora nas instâncias partidárias. Declaro isso com a humildade de quem - algumas vezes na companhia da própria companheira Odisséia - já pecou pelo açodamento de travar publicamente alguns debates em prejuízo do partido. Tentarei me manter disciplinado.
A frase que dá título a este post - do memorável Barão de Itararé - contudo, ganha oportunidade na medida que não estão claras pra mim, e creio pros meus companheiros e interlocutores, os elementos envolvidos na questão da sucessão do legislativo. Logo, julgo pertinentes algumas observações:
1- Não me parece razoável confundir a postura do PT no contexto político municipal, e numa possível disputa eleitoral extraordinária, com os movimentos táticos da nossa bancada de uma mulher só nas questões internas da Câmara;
2- A dita "manobra de antecipação da eleição da mesa" não é simplesmente uma manobra casuísta, mas um expediente com precedente que não é extranho a expoentes da atual bancada de "oposição". Foi asim que se elegeu Presidente da casa o vereador Marcos Bacellar há alguns anos. Logo, é algo que faz parte do jogo interno na configuração do atual parlamento, e que não pode ser alterado pela simples presença minoritária do PT e por nossa vontade.
Caberiam também alguns questionamentos:
1- Até que ponto a recondução do prefeito em exercício ao comando do Legislativo é de fato expressão da vontade homgênea do "grupo garotista"? Ou de que grupo sairia o adversário de Nahim? Da minoritária bancada de "oposição"?
2- Ou será que uma movimentação tática de apoio ao Vereador - e não ao Prefeito - Nahim não pode representar uma cunha na unidade do PR, fragilizando-o na possível disputa sucessória prevista para os próximos meses, se confirmada no mérito a condenação de Rosinha?
Por ora são só especulações. Que julgo pertinentes a serem discutidas no ambiente partidário.
2 comentários:
Caro Fábio,
Se tudo é verdade, e se "há um cálculo político", tático e estratégico eu pergunto:
1. Onde isso foi discutido?
2. O que se ganhou com isso?
A imposição de uma posição a um partido que nem sequer reúne sua executiva deixa claro que não há interesse algum em responder suas perguntas, logo, sua preocupação de se manter "disciplinado" às instâncias está mais na conta de seu elogiável trato pessoal com seus correligionários, a ter algum efeito prático, pois: debaer com quem e o quê, se tudo já foi feito?
Assim eu ouso responder às suas dúvidas:
A concessão de unanimidade a um presidente de uma casa legislativa é um símbolo grave para nós petistas, que forjamos nossa capacidade de interlocução em longos anos de minoria!
Não se trata de suicídio ou auto-imolação ou isolamento, trata-se de acenar a população que não coaduna com o garotismo, qualquer que seja seu "piloto"!
Se querers mais detalhes, leia você mesmo o texto da vereadora. Desafio a retirar algum sentido que dirima suas indagações. Impossível. O texto é autoexplicativo!
Um abraço.
Caro camarada Fabito, fico feliz só de conseguir tirar-lhe da bonomia apática. Pelos menos essa postagem serviu para isso. Contudo, do ponto de vista de quem tem a responsabilidade de tocar o blog cotidianamente, deve se ter opinião e manifestá-la sob pena de não só sucumbir aos eventos como também, o que é pior, parecer não ter posição! O que é inadmissível para um blog (e um Núcleo) do Partido dos Trabalhadores! Abç
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