Em tempos de euforia com o desenvolvimento brasileiro e com a ampliação da classe média, pode ser muito "inspirador" assistir o último filme do provocador cineasta Michael Moore. Grande crítico da sociedade estadunidense e das relações umbilicais das grandes corporações com o governo dos EUA. Moore apresenta uma história do capitalismo nos EUA das últimas décadas e a devastação social é acompanhada pela corrosão das características do sonho americano: Emprego, casa, carro, férias, saúde, previdência, competição, consumo, consumo e consumo.
Nas palavras de um desolado trabalhador aposentado que perdeu a sua casa hipotecada:
"- Vai haver uma rebelião entre os que tem tudo e os que não tem nada. Não entendo. Já não há nada entre eles. Aqui estão os que têm tudo e os que não têm nada”.
Crise social e devastação moral.
Há alguma solução política? Este é o desafio.
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