O post cultural de hoje deseja forçar um encontro que nunca aconteceu em condições espaço-temporais, apesar das afinidades eletivas nas ideias: Franz Kafka e Robert Musil.
Primeiro temos o diálogo final de Um Artista da Fome:
"-Você continua jejuando? Afinal quando vai parar?
- Eu preciso jejuar, não posso evitá-lo.
- E por que não pode evitá-lo?
- Porque eu não pude encontrar o alimento que me agrada. Se eu tivesse encontrado, pode acreditar, não teria feito nenhum alarde e me empaturrado como você e todo mundo."
Em seguida destacamos uma reflexão de O Homem Sem Qualidades:
"Todo homem por natureza reflete sobre a sua vida, mas quanto mais precisamente reflete, tanto mais seu pensamento se estreita. (...) Mas essa liberdade interior consta de pensar tudo, saber em qualquer situação humana por que não precisamos nos preder a ela, e nunca saber em que nos gostaríamos de prender!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário