Já nos ensinou Mestre Bezerra da Silva!
Repercute ainda na mídia local - pelo menos na versão virtual de uma das poucas reservas de credibilidade de uma certa folha local - o episódio inexistente da especulação sobre a hipótese de filiação do Vereador Marcos Bacellar (PTdoB) ao Partido dos Trabalhadores. Inexistente, que fique bem claro, sob o aspecto institucional, na medida que cada filiado, desde o mais recente companheiro até os mais laureados dirigentes - aí incluida toda a galeria dos(as) ex-presidentes(as) do DM local - podem sem dúvida falar por si mesmos. É claro que cada um é responsavel pelo que diz, mas o que nos interessa aqui é esclarecer definitivamente a diferença ente um convite pessoal e uma manifestação institucional do partido, que estatutariamente, em casos envolvedo parlamentares com mandato, só pode ser encaminhada após deliberação formal da instância partidária correspondente, no caso, o DM de Campos.
Cumpre ainda a este blogueiro, Secretário de Comunicação do PT local, informar que o companheiro Eduardo Peixoto, Presidente do PT municipal, em nenhum momento fez declaração pessoal sobre o episódio. Pelo contrário, a nota distribuida por ele à imprensa local (clique aqui para ler) foi construida - a partir de diretrizes aprovadas por reunião do Diretório Municipal realizada no último dia 13 de janeiro - pela comissão executiva municipal do partido. Como membro da CEM, participei de sua redação. Assim, seu conteúdo resultou de exercício natural da tradição democrática de funcionamento do Partido dos Trabalhadores.
Também não há registros significativos de casos de ex-presidentes(as) deste DM que tenham voluntariosamente convidado políticos com mandato para filiarem-se ao partido. Não é uma praxe e realmente os(as) valorosos(as) companheiros que presidiram o Diretório não estão autorizados a faze-lo, a não ser como ato pessoal, ad referendum da instância partidária competente.
Enfim, o assunto rende na mídia local, agora sob o pretexto de lançamento precipitado de pré-candidaturas à prefeitura em 2012, o que não sei se favorece a manutenção da unidade no próprio PT, tanto menos na Frente Democrática!
Parece que há uma sequencia de açodamentos servindo a propósito de pavimentar projeto político de um grupo ou de determinada liderança petista. Legítimo, mas não sei se saudável para a construção de um projeto partidário plural, e, muito menos, para a composição de uma Frente Ampla de oposição ora em construção. Vejamos como evolui esta série de expedientes astutos que parecem unir setores do partido e interesses da mídia local... os "manés" aqui estão atentos, dispostos mesmo a aprender com os sabidos de plantão, inclusive no que se refere a possíveis efeitos colaterais de tanta malandragem!
Um comentário:
Seria mais uma do Supper-Helinho??
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