quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fala Zé Dirceu!


Dilma e o PT: “A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula, porque é a eleição do projeto político, porque a Dilma nos representa. A Dilma não era uma liderança que tinha uma grande expressão popular, eleitoral, uma raiz histórica no país, como o Lula foi criando [...]. Então, ela é a expressão do projeto político. [...] Independentemente de nós termos essa coalizão [partidária], o PT é a base dela”.

Futuro do partido: “O PT teve 17% de votos em 2002/2006 para a Câmara, [...] vai ter agora 21%, 23%, eu espero, tudo indica. Tem que ter 33% em 2014. O PT tem que se renovar, tem que abrir o PT para a juventude”.

Estratégia da ‘direita’: “Quem pode ter poder? Primeiro, o poder econômico. [...] As Forças Armadas estão, hoje, profissionalizadas. O poder econômico se aliou com qual poder? Com a mídia. E qual é o poder que pode se contrapor ao poder econômico e ao poder da mídia no Brasil? É o poder político...”

Corrupção: Os “graves problemas de nosso sistema político, problema de caixa dois, [...] de corrupção que tem na administração pública, em grande parte para financiar campanha eleitoral, porque o sistema está apoiado nisso, no poder econômico. [...] Campanha de presidente é R$ 200 milhões, R$ 300 milhões. Ora, quem vai financiar isso? As pessoas físicas? Não, as empresas. Aí começa: nomeação dirigida, licitação dirigida, emenda dirigida, superfaturamento, tráfico de influência. Não é que vai acabar, mas o financiamento público, o voto em lista... Nós temos que repensar o sistema político brasileiro”.

Reformas: “As outras reformas, a tributária, a democratização dos meios de comunicação, o problema da terra, das Forças Armadas, que são questões que não estão equacionadas no Brasil ainda hoje, elas dependem da nossa maioria, depende do país se consolidar porque o país só resolve problemas quando são maduros”.

Aliança mídia-oposição: “Eles estão preparando a agenda deles para o primeiro ano de governo. [...] O governo sempre é disputado. [...] Com o apoio da imprensa, eles [da oposição] tentam tomar a opinião pública, forçando determinadas definições ou tentar impedir que nós apliquemos determinadas políticas. Ou paralisando no Congresso ou criando um clima na sociedade contrário...”

Um comentário:

Anônimo disse...

Coitados, Gustavo. Estão desesperados! Nem oposição durante os governos Lula conseguiram ser.
Não falo de oposição do veto, mas da oposição consequente, com propostas para se contrapor às própria críticas
Hoje, com muito por ser feito ainda, creio que o país terá um marco na história: antes do governo Lula e o pós goveno Lula, que dar-se-á a partir do dia 1º de janeiro próximo.
Eleger Dilma hoje é contribuir para que a continuidade e o aprofundamento das políticas implementadas nesses 8 anos, bem como as reformas e novos projetos que ainda são necessárias,se prolonguem por um tempo bastante longo, quiçá infinitamente, a história do pós Lula!
saudações petistas!