sábado, 9 de outubro de 2010
Votos "verde" e "rosa"
Para aqueles que acham que podemos aprender com os resultados das urnas, Marcos Coimbra apresenta a sua análise verde e rosa da votação em Marina.
"Houve dois votos em Marina nestas eleições: um que obteve cedo, outro que conquistou na reta final. É preciso entender os dois, para que possamos imaginar como será o segundo turno.
O voto “antigo” em Marina é o voto da agenda verde. Os 8% a 10% que ela havia alcançado ainda em maio provinham, na sua maioria, de eleitores sensíveis aos temas ambientais, que se revelavam tão atentos à questão que se dispunham- a um “voto de atitude”, para mostrar sua insatisfação com o descaso do sistema político brasileiro em relação ao assunto. Havia, nele, outros elementos, de cunho regional (pela origem da candidata no Norte) e religioso (decorrente de sua inserção na comunidade evangélica). Mas não seria errado dizer que era um “voto verde”, de quem conhecia Serra e Dilma e não pensava em nenhum dos dois.
O voto que ela adquiriu no final da eleição não é igual. Originou-se em outros segmentos da sociedade e foi movido por valores diferentes.
Esse voto “novo” em Marina veio de quem a escolheu pelos atributos pessoais e não pela agenda. É porque gostaram dela que esses eleitores se tornaram, subitamente, verdes. Não como os de antes, que o eram por convicção, independentemente de quem fosse o candidato que representasse o tema.
Houve uma segunda onda de votos em Marina. Como mostram algumas pesquisas, foi basicamente metropolitana, feminina e de classe média, típica de mulheres jovens, com média e alta escolaridade, muitas evangélicas. Um voto de quem a viu como uma “pessoa diferente”, mais “humana” e mais “gente” que Dilma e Serra. De quem tinha tendido para Dilma durante boa parte da eleição.
Se tivemos uma “onda verde”, essa foi uma “onda rosa”. A primeira com fundamentos racionais, a segunda assentada nas emoções.
E agora no segundo turno? É possível imaginar um só destino para eleitores tão díspares? Terão Dilma ou Serra como atrair os “verdes”, que não gostavam de nenhum dos dois? E como falar com os integrantes da segunda onda, que pouca atenção prestam às questões programáticas?"
Marcos Coimbra (Carta Capital)
Tu, pessoa nefasta!
Para animar o sábado e exorcizar a histeria dos caluniadores, difamadores e injuriosos.
Uma vibrante versão punk rock de um dos hinos libertadores de Gilberto Gil executada por uma turma da pesada: Andreas Kisser (Sepultura), Clemente (Inocentes), Bi Ribeiro (Paralamas do Suceso) e Charles Gavin (Titãs).
Afinal de contas, temos uma eleição para ganhar!
Uma vibrante versão punk rock de um dos hinos libertadores de Gilberto Gil executada por uma turma da pesada: Andreas Kisser (Sepultura), Clemente (Inocentes), Bi Ribeiro (Paralamas do Suceso) e Charles Gavin (Titãs).
Afinal de contas, temos uma eleição para ganhar!
Deputado Gabriel Chalita fala sobre boataria contra PT e Dilma
Os ímpetos caluniadores e a boataria difamatória assumiram uma surpreendente importância na reta final do primeiro turno. O melhor combate ao obscurantismo travestido de preocupação religiosa é uma eficiente estratégia de comunicação e o diálogo democrático que trate abertamente determinadas questões. No vídeo, O deputado eleito Gabriel Chalita (PSB-SP) conversa com Paulo Henrique Amorim sobre a boataria contra o PT e a Dilma. Gabriel Chalita (PSB) é católico praticante, ligado à renovação carismática.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Texto que motivou demissão de Maria Rita Khel do Estadão
Por Maria Rita Khel*
Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.
Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.
Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por “uma prima” do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.
Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da “esmolinha” é político e revela consciência de classe recém-adquirida.
O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de “acumulação primitiva de democracia”.
Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.
Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.
Confira aqui no site Vi o Mundo os bastidores da demissão de Maria Rita do Jornal O Estado de São Paulo
Confira aqui no site Vi o Mundo os bastidores da demissão de Maria Rita do Jornal O Estado de São Paulo
Aiatolá Serra vai apedrejar a Soninha?
Leia o texto do Rodrigo Vianna do site o Escrevinhador.
A Soninha (que já foi da MTV, e era filiada ao PT) hoje é uma das coordenadoras da campanha do Serra. A Soninha – como tantas mulheres – reconhece – na reportagem reproduzida aí no alto – que já fez aborto. Não o fez porque é um monstro irresponsável. Mas porque tantas vezes essa é a única opção para as mulheres. Quem conhece alguém que já abortou sabe do drama que as mulheres - mas também alguns homens – enfrentam nessa hora.
Serra e Soninha, vamos ser honestos, não são fascistas nem fanáticos religiosos – ou não eram. Serra, quando ministro da Saúde, assinou portaria regulamentando aborto no SUS. Só que Serra não tem limites para chegar ao poder. Na tentativa desesperada de ganhar de Dilma, ele se aliou ao que há de mais atrasado no Brasil. Até TFP (seita de extrema direita que é monarquista , contra o divórcio e contra os gays) está apoiando Serra.
Serra, pra ganhar, aposta no atraso, no pensamento mais consevador. Aposta no preconceito contra as mulheres. Serra quer ganhar votos espalhando que Dilma é “abortista, e quer matar criancinhas” (a própria mulher de Serra disse isso num corpo-a-corpo na rua).
Sei que há muita gente, homens e mulheres, que não gosta da Dilma. Gente que até já votou no PT , mas se decepcionou com o PT. Muita gente nessa situação escolheu no primeiro turno Marina, Plinio ou até Serra. Mas será que esse povo quer o atraso no Brasil? Duvido…
Serra, se vencer (e acho que não vence), trará com ele o preconceito, o atraso, a visão de que “gay é pecador” e “mulher está aí pra procriar, não pra decidir sobre sua saúde”.
Serra não era assim. Mas ficou assim. Serra hoje é o atraso. Não é à toa que, no twitter, Serra virou “#aiatoláSerra”.
Coitada da Soninha.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Frase do dia!!

O ótimo jornalista Paulo Henrique Amorim, resumiu no site Conversa Afiada, o perfil de alguns eleitores da Marina:
"São eleitores da classe média Zona Sul: tucanos com a sunga do Gabeira."
Perfeito!!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Palpite infeliz
Não é sobre esse que vc pode estar pensando. Sobre isso não me pronuncio em público. Não vale a pena. Mas há muitos outros desatinos na mídia...
Estive hoje participando do programa Página aberta na Educativa FM, para falar sobre a recém assinada convenção coletiva dos professores (as) do ensino básico privado em Campos e São João da Barra. Assim, não tive a oportunidade de repercutir assunto lá discutido antes da entrevista comigo. A declaração do meu caro Paulo Feijó sobre uma eventual "ausência de oposição em Campos" e sua consequencia nos debates da Câmara Municipal.
Sem dúvida, mais um "palpite infeliz". Pode ser mesmo que o Deputado que retorna à Câmara Federal tenha sido mal interpretado, que o repórter tenha distorcido suas declarações, como sugeriu o Jorge Luiz. Se for o caso, ele deve esclarecer o que realmente disse. Mas enfim, não tem cabimento a declaração atribuída a Feijó.
Em post abaixo, somando votos obtidos pelo Chico D'Angelo - a quem este blog apoiou abertamente - e por outros candidatos do PT, PPS, PCdoB e PSol, que são oposição ao governo municipal, em Campos, chegamos a um número próximo a 30 mil votos, que, se somados ainda aos quase 50 mil votos de Arnaldo Vianna (PDT), perfazem votação semelhante à obtida por Garotinho e Feijó juntos. Pra não citar os votos obtidos pelo candidato do PMDB de Macaé, bem votado por aqui. Ou seja, a oposição existe sim, e no caso do pleito para Federal, com participação direta de Garotinho, dividiu preferências com os candidatos apoiados pela máquina municipal!
ATUALIZAÇÃO em 07/10 às 13:05
Após constatar cobertura da entrevista do Deputado Feijó no sítio da Folha da Manhã, não há dúvida. Não houve qualquer má interpretação ou distorção da fala do deputado conforme sugerido no Página Aberta. A declaração infeliz, aliás, foi feita em entrevista ao Programa Folha no Ar da rádio Continental e Feijó quis claramente desmerecer a oposição. Um equívoco. Qualquer análise isenta dos números das eleições de domingo em Campos para Governador, Senador, Deputados Estaduais e Federais demonstra equilíbrio entre candidaturas orientadas pela máquina municipal e pelas forças de oposição. Uma observação respeitosa para Feijó, a quem considero: arrogância não é um bom cartão de visitas no "recomeço".
Estive hoje participando do programa Página aberta na Educativa FM, para falar sobre a recém assinada convenção coletiva dos professores (as) do ensino básico privado em Campos e São João da Barra. Assim, não tive a oportunidade de repercutir assunto lá discutido antes da entrevista comigo. A declaração do meu caro Paulo Feijó sobre uma eventual "ausência de oposição em Campos" e sua consequencia nos debates da Câmara Municipal.
Sem dúvida, mais um "palpite infeliz". Pode ser mesmo que o Deputado que retorna à Câmara Federal tenha sido mal interpretado, que o repórter tenha distorcido suas declarações, como sugeriu o Jorge Luiz. Se for o caso, ele deve esclarecer o que realmente disse. Mas enfim, não tem cabimento a declaração atribuída a Feijó.
Em post abaixo, somando votos obtidos pelo Chico D'Angelo - a quem este blog apoiou abertamente - e por outros candidatos do PT, PPS, PCdoB e PSol, que são oposição ao governo municipal, em Campos, chegamos a um número próximo a 30 mil votos, que, se somados ainda aos quase 50 mil votos de Arnaldo Vianna (PDT), perfazem votação semelhante à obtida por Garotinho e Feijó juntos. Pra não citar os votos obtidos pelo candidato do PMDB de Macaé, bem votado por aqui. Ou seja, a oposição existe sim, e no caso do pleito para Federal, com participação direta de Garotinho, dividiu preferências com os candidatos apoiados pela máquina municipal!
ATUALIZAÇÃO em 07/10 às 13:05
Após constatar cobertura da entrevista do Deputado Feijó no sítio da Folha da Manhã, não há dúvida. Não houve qualquer má interpretação ou distorção da fala do deputado conforme sugerido no Página Aberta. A declaração infeliz, aliás, foi feita em entrevista ao Programa Folha no Ar da rádio Continental e Feijó quis claramente desmerecer a oposição. Um equívoco. Qualquer análise isenta dos números das eleições de domingo em Campos para Governador, Senador, Deputados Estaduais e Federais demonstra equilíbrio entre candidaturas orientadas pela máquina municipal e pelas forças de oposição. Uma observação respeitosa para Feijó, a quem considero: arrogância não é um bom cartão de visitas no "recomeço".
Vamos a luta!!

A Revista Novae propõe uma campanha para o segundo turno. Pegue o selo você também!!!
Ciro Gomes vem para o segundo turno e afirma: "Estou 100% à disposição para participar desse debate porque o Brasil está acima de tudo. Todo mundo sabe que fiquei muito triste por ver frustrada minha justa intenção de participar desse debate, mas para mim está tudo superado e o mais importante é ajudar o povo brasileiro a ver com serenidade qual o melhor caminho para o país. E estou seguro que o melhor caminho é a Dilma." E fulmina: Veja a serviço “da escória brasileira”
Leia a entrevista na Novae.
Leia a entrevista na Novae.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Voto e respeito
Voto não se exige, respeito não se pede! Deve-se convencer o outro tanto da pertinência de sua opção política como ser merecedor do respeito alheio. Mas diferença fundamental é: voto é contingente, se perde ou se ganha; mas o respeito pessoal e caráter são absolutos e definitivos: ou você possui ou irá vagar pela existência achando que o mundo lhe deve! E nesse caso o efeito é sempre inversamente proporcional ao esforço: quanto mais se exige menos se consegue. Além do mais, respeito é um vínculo de reciprocidade que se cultiva na sutileza da dignidade humana. Quem não possui não conhece e quem não tem não pode dar. Quem não trata os outros como pessoas, respeitando seus limites, só pode ser um ANIMAL! E o mais ridículo é que esse tipo de animal sempre se vê como um sagaz predador, mas trata-se somente de simplório e odioso carniceiro que alveja os mais fracos e vive de carniça. Têm a nobreza dos urubus e a inteligência estratégica das hienas.
Na Democracia, a regra é o consenso e o sucesso é sempre provisório (sendo a alternância de poder um dos parâmetros da vitalidade democrática!). De acordo com essa complexa lógica de interação social, defida por Brecht como "a arte de pensar com a cabeça dos outros", o sucesso político transcende a mera vitória eleitoral (esse é o caso da vitória de Marina no 1º turno!). Aqueles que pensam diferente e cultivam a crença num hegemonismo "para sempre" são os piores inimigos da convivência democrática e nunca terão vez. Por isso, quem pensa ser o portador de uma verdade política dogmática e crê que na defesa da candidatura Dilma tem o direito de coagir/pressionar eleitores de Marina não possui outro diagnóstico: é um consumado IDIOTA!
Comporta-se como as crianças que perdem no jogo e avacalham a brincadeira dos outros. Nos limites "perverso-polimórficos" da vida infantil esse comportamento será punido pela exclusão do espaço lúdico: quem não sabe brincar, aceitar as regras e partilhar nos brinquedos, fica de fora! Agora, quando essa patologia anti-democrática e proto-fascista se manisfesta na vida adulta, merece desprezo, ojeriza e repúdio completos.
Portanto, Douglas além de ter sido banido desse Núcleo e desse Blog por razões políticas, você não é merecedor de partilhar nossa amizade muito menos de conviver com nossas famílias.
Até nunca mais!
Na Democracia, a regra é o consenso e o sucesso é sempre provisório (sendo a alternância de poder um dos parâmetros da vitalidade democrática!). De acordo com essa complexa lógica de interação social, defida por Brecht como "a arte de pensar com a cabeça dos outros", o sucesso político transcende a mera vitória eleitoral (esse é o caso da vitória de Marina no 1º turno!). Aqueles que pensam diferente e cultivam a crença num hegemonismo "para sempre" são os piores inimigos da convivência democrática e nunca terão vez. Por isso, quem pensa ser o portador de uma verdade política dogmática e crê que na defesa da candidatura Dilma tem o direito de coagir/pressionar eleitores de Marina não possui outro diagnóstico: é um consumado IDIOTA!
Comporta-se como as crianças que perdem no jogo e avacalham a brincadeira dos outros. Nos limites "perverso-polimórficos" da vida infantil esse comportamento será punido pela exclusão do espaço lúdico: quem não sabe brincar, aceitar as regras e partilhar nos brinquedos, fica de fora! Agora, quando essa patologia anti-democrática e proto-fascista se manisfesta na vida adulta, merece desprezo, ojeriza e repúdio completos.
Portanto, Douglas além de ter sido banido desse Núcleo e desse Blog por razões políticas, você não é merecedor de partilhar nossa amizade muito menos de conviver com nossas famílias.
Até nunca mais!
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