A edição de ontem d'O GLOBO repercutiu, com o aval de analistas da capital, o que já era evidente na planície: a influência de Garotinho na vantagem alcançada por Serra em Campos - clique aqui e veja números das seções locais divulgados pelo Roberto Moraes.
Assim, o Deputado Federal mais votado do Estado - que segundo a imprensa local fez questão de afirmar sua condição de disputar uma eventual eleição sulementar para a prefeitura da cidade - se credencia de novo como forte eleitor no município, reafirmando a força de seu PR no possível pleito.
Para ter sucesso nessa provavel disputa a oposição terá que buscar a maior unidade possível, o que talvez só se viabilize num segundo turno, até em função de parte dela se associar a um passado recente onde a gestão pública se ressentiu, talvez em maior grau, de erros e vícios que permaneceram no governo da "mudança" proposta e não implementada por Rosinha.
Outro fator que pode fortalecer uma possível candidatura oriunda da oposição é a possibilidade de rachas no PR, onde, por exemplo, o deputado Pudim (PR-RJ), apontado por alguns como insatisfeito com sua derrota na tentativa de conquistar uma cadeira na ALERJ, apoiou publicamente Dilma, enquanto outros, como o deputado estadual eleito Roberto Henriques, não manifestaram publicamente sua opção. Vale registrar que, apesar da declarada neutralidade de Garotinho, sua filha Clarissa, também eleita deputada estadual, declarou voto no candidato tucano, que obteve grande maioria em áreas populares, com grande número de assistidos pelo bolsa família - fato estranho, que chamou atenção do GLOBO - mas tradicionais redutos de Garotinho.
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