quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sensus: ampliação da vantagem de Dilma e a "desconstrução" de Serra



Pesquisa do Instituto Sensus/CNT divulgada nesta quarta-feira (27), aponta a candidata do PT, Dilma Rousseff com 51,9% das intenções de voto contra 36,7% do tucano José Serra. Brancos e nulos totalizaram 4,7% e indecisos, 6,8%. Na análise apenas dos votos válidos (que excluem nulos e brancos), Dilma ficou com 58,6% ante 41,4% de Serra. A margem de erro é de 2, 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa espontânea, o quadro de consolidação fica mais claro, Dilma teve 50,4% das intenções de votos e Serra obteve 35,7%. Outros nomes citados pontuaram 0,3% e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ainda foi citado por 0,2% dos entrevistados. Os votos brancos e nulos somaram 4,6% e os que não sabem ou não responderam correspondem a 8,9%.


Comparando-se esse pesquisa com as primeiras (e alarmantes) pesquisas do 2º turno do Sensus, o processo de desconstrução/desembarque da candidatura de oposição aparece de forma cristalina: no levantamento anterior, divulgado dia 20 de outubro, Dilma tinha 52,8% dos votos válidos e Serra 47,2%. Nos votos totais, a petista tinha 46,8% e o tucano 41,8%. No levantamento divulgado no dia 14 de outubro, Dilma Rousseff tinha 52,3% dos votos válidos. José Serra registrou 47,7%. Em votos totais, Dilma tinha 46,8%, e Serra, 42,7%.

A pesquisa divulgada nesta quarta traz também índices de rejeição. Foram 43% os que disseram não votar em Serra e 32,5% os que não votariam em Dilma. No levantamento anterior, 39,8% disseram não votar no tucano e 35,2% na petista. Segundo os cientistas políticos, o índice de rejeição é um dos fatores decisivos para definição do 2º turno!

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